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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 19 de março de 2010

Embaixador chinês garante que não há nem haverá interesse em bases militares

O embaixador chinês em Timor-Leste, Fu Yancong, garantiu hoje que a China “não tem, nem terá no futuro” interesse em negociar com o Governo timorense o estabelecimento de qualquer base militar no país.

“É um elogio inadequado à China. A história no século passado demonstra que a China só tinha a experiência envergonhada de ser invadida pelos poderes ocidentais, sem poder ser acusada de nenhum envio de forças para estacionar nos outros países", frisou.

"Num país tão grande como a China, após várias reduções, as forças chinesas são suficientes somente para garantir a integridade do seu próprio território, sem nenhuma força excedente para estacionar em países estrangeiros, e nem temos esta ambição", acrescentou.

O embaixador referiu também que, "por isso, nem existe a possibilidade de negociarmos com o Governo de Timor-Leste em estabelecer qualquer base militar no seu território. Sobre isto, posso declarar solene e seriamente, através da LUSA, aos amigos interessados neste assunto que, a China não tem, e nem terá este interesse no futuro”.

Com essas declarações, Fu Yancong contraria assim teses de alguns analistas de assuntos de defesa, nomeadamente publicadas na Austrália, de que a aproximação da República Popular da China ao Governo de Timor-Leste visa obter do Governo timorense autorização para o estacionamento de tropas chinesas no seu território.

A construção em curso de navios-patrulha que vão ser brevemente entregues e a oferta de apoio à construção da nova base naval timorense de Hera, são vistas com alguma desconfiança por esses analistas, para quem a China vê em Timor-Leste a oportunidade de estar mais presente no Sudeste Asiático, modificando o equilíbrio geoestratégico.

Fu Yancong garante que, se alguém anda a negociar com o Governo timorense a cedência do aeroporto de Baucau para ter uma base militar, o que o próprio ministro dos Negócios Estrangeiros de Timor-Leste admitiu recentemente, “a China não é com certeza”.

“Só pensam nisso, os países com energia excedente. Na China, ainda temos muitas preocupações próprias e coisas a fazer, e nem conseguimos ainda o equilíbrio regional dentro do nosso país, pois temos zonas onde o desenvolvimento não é maior que o de Timor-Leste e é aí que concentramos as nossas energias”, justifica.

O diplomata diz que a visão de que a China está em Timor-Leste para aumentar a sua área de influência “é uma teoria de algumas pessoas e de alguns media que julgam os outros com base na sua própria mentalidade, pois eles pensam que a China está a fazer o mesmo que eles e olham para a China com essa mentalidade”.

“O objetivo da ajuda a Timor-leste é bem mais simples. A China simpatiza e apoia a independência e reconstrução nacional de Timor-Leste. Desde a independência timorense, tem oferecido ajuda e apoio em diversos aspetos", referiu, acrescentando que "tratamos Timor-Leste como um membro da grande família dos países em desenvolvimento da Ásia, e aplicamos a política de amizade, parceria e boa vizinhança, com Timor-Leste".

O propósito único da República Popular da China, segundo o seu representante em Díli, “é poder ajudar Timor-Leste a ultrapassar as dificuldades, no período inicial da construção nacional, de modo a que o país possa entrar no caminho do desenvolvimento autónomo, quanto mais rápido possível”.

"A nossa ajuda a Timor-Leste demonstra a virtude tradicional chinesa de alegrar-se em ajudar os outros”, conclui.

Fonte: Notícias Lusófonas

2 comentários:

Klatuu o embuçado disse...

Isto merece reflexão. Sem qualquer dúvida a China tem demonstrado amizade a Portugal e envolvimento amistoso na questão lusófona... Mas é também facto o seu cada vez maior interesse geoestratégico no imenso «tabuleiro» que resta do que foi o Império Português...

Quanto a Timor - eu faria exactamente o mesmo, em termos geoestratégicos. Já que a Portugal falta a vontade e o poderio... entre ser inteiramente apoderado por «garras» australianas... nada como ter outro parceiro, ainda mais poderoso. Como diz o célebre provérbio («devorador»): Há sempre um peixe maior...

Quanto às recentes declarações de Ramos Horta acerca do Tibet - concordo em substância; a verdade é que tem que se procurar um equilíbrio entre os ensejos de restabelecer uma teocracia tibetana (que até a escravatura permitia) e as conquistas cívicas de uma nova classe média tibetana, nada interessada no retorno da «padralhada». O comunismo não é desprovido de algumas virtudes...

Klatuu o embuçado disse...

P. S. Uma nova guerra fria, versão Liliput?

Os americanos têm saudades - e eu também: daqueles filmes do «perigo amarelo», e do Imperador Ming e do Doutor Fu-Manchu... :)