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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Em Cabo Verde...

Governo quer transformar o país num centro internacional de prestação de serviço

O primeiro-ministro cabo-verdiano afirmou hoje que o II Compacto do Millennium Challenge Account (MCA), ainda por aprovar, deverá contribuir para a concretização da estratégia do desenvolvimento do país, transformando-o num "centro internacional de prestação de serviços".

José Maria Neves falava hoje numa conferência de imprensa conjunta com o director executivo do Millenium Challenge Corporation (MCC), Daniel Yohannes, que hoje terminou uma visita de dois dias a Cabo Verde.

O chefe do executivo cabo-verdiano explicou que o segundo compacto, para o qual Cabo Verde já foi seleccionado, tendo sido considerado elegível por aquela instituição pública norte-americana de apoio ao desenvolvimento em Novembro de 2009, deverá privilegiar "programas que tenham qualidade e elevado grau de inovação".

José Maria Neves lembrou que já foi criado um grupo de trabalho para a elaboração do programa a ser submetido ao MCC e que as áreas a serem abrangidas vão depender do consenso que se conseguir criar entre sociedade civil, sector empresarial, organizações não-governamentais, autarquias e diferentes áreas do governo.

"O segundo compacto deve estar dentro da nossa estratégia de desenvolvimento, que tem pilares já conhecidos: a construção de um país que seja um centro internacional de prestação de serviços", frisou.

"Temos o sector dos transportes aéreos e marítimos, o cluster do mar, os serviços financeiros, as tecnologias informacionais e a indústria da cultura", precisou.

José Maria Neves explicou ainda que a preocupação do MCC, que pretende que o programa englobe projectos de produção de energia alternativa, vai ao encontro das expetativas do Governo de ter, até 2050, 50 por cento da energia proveniente de fontes alternativas, bem como projectos ligados ao ensino à distância e à agricultura.

Questionado sobre se Cabo Verde vai pedir um aumento do valor no II Compacto (o primeiro foi de 82,2 milhões de euros), José Maria Neves afirmou esperar que o programa tenha sobretudo "qualidade" e que "permita alavancar o processo de desenvolvimento".

"Já solicitei o aumento do valor, sobretudo do valor qualitativo do programa, porque o que queremos é que tenha muita qualidade, que resulte de um movimento de inovação e que sirva para que Cabo Verde ganhe definitivamente o futuro e se liberte de outros compactos", respondeu.

Por sua vez, o director executivo do MCC afirmou que a visita a Cabo Verde foi "bastante produtiva", tendo constatado o "êxito e impacto" do primeiro compacto.

Daniel Yohannes disse ainda que, durante a vista, viu que o governo "trabalha com transparência", destacando os projectos desenvolvidos na construção de estradas, modernização do porto da Praia e informatização da administração pública.

Sobre um eventual aumento do valor a atribuir a Cabo Verde, Yohannes afirmou ser uma decisão a tomar mais tarde. "Temos as nossas próprias limitações financeiras. Espero que os projectos em curso tenham efeitos positivos. Não posso adiantar valores. Isso será para depois. O primeiro-ministro apresentou as suas ideias, que serão analisadas em Washington [em Dezembro deste ano], para criar um conjunto de projectos que garantam a sua sustentabilidade a longo prazo e que tenham grande impacto no futuro", concluiu.

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