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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Entretanto, em Moçambique...

Brasil ajudará Moçambique a formar especialistas em etanol

O Brasil deverá formar estudantes moçambicanos no uso de tecnologias de produção de etanol, uma das apostas do governo de Moçambique, que aprovou investimentos estimados em biliões de dólares para o sector.

Uma missão empresarial brasileira está na capital Maputo para analisar as oportunidades de investimento na área dos biocombustíveis, particularmente na produção de álcool a partir da cana-de-açúcar.

Os empresários brasileiros reuniram-se hoje com investidores moçambicanos e da Suazilândia, país vizinho, num evento organizado pelo Centro de Promoção de Investimentos (CPI) de Moçambique.

No final do encontro, uma fonte do CPI disse à Agência Lusa que o chefe da missão empresarial brasileira manifestou interesse em formar estudantes moçambicanos na utilização de tecnologias de produção de etanol, visto que o País é líder mundial na transformação do açúcar em álcool para o uso na área dos biocombustíveis.

O governo brasileiro, explicou o embaixador do país em Maputo, António de Souza e Silva, apoiou a comitiva pois é estratégia do Brasil tornar a produção do etanol em escala mundial, visto que hoje 80% das usinas estão no Brasil e EUA.

"O Brasil produz 270 mil milhões de litros e consome 220, pelo que a oferta brasileira é reduzida, por isso a ideia é criar uma massa crítica sobre o etanol no mundo", disse o embaixador.

Para ele, "a tendência natural" é que os empresários brasileiros invistam na produção de etanol no país africano e que a missão teve como principal objectivo apresentar o trabalho que está sendo realizado no Brasil, desde a produção de cana de açúcar à maquinaria e aos parques de etanol.

Moçambique, acrescentou Silva, já tem quatro grandes fábricas de açúcar e planos para duplicar a produção, pelo que o etanol daria segurança no abastecimento de combustível e poderia exportar parte do produto.

O director do Centro de Promoção de Agricultura de Moçambique, Roberto Albino, assegurou que o executivo de Maputo vai duplicar, num máximo em quatro anos, a produção de açúcar para cerca de meio milhão de toneladas.

Durante a década de 90, Moçambique investiu 16 milhões de dólares na recuperação de campos agrícolas e unidades industriais de Marromeu, Mafambisse, centro, Maragra e Xinavane, sul. Actualmente, Moçambique produz aproximadamente 250 mil toneladas de açucar.

No âmbito da cooperação com Moçambique, o governo brasileiro investiu na construção de uma fábrica de medicamentos antiretrovirais em Maputo, um Centro Florestal na Manhiça, perto de Maputo, e tem empreendimentos de carvão em Moatize, Tete, centro, desenvolvido pela companhia Vale.

Em Nacala, em conjunto com o Japão, estão sendo realizados aportes na agricultura, como a correcção de solos e adaptação de sementes. Fora o programa de bolsas de estudo, que chega a 50 por ano para mestrados e doutorados, lembrou o embaixador.

Tudo isto faz de Moçambique o maior beneficiário do Programa Pró-África, uma iniciativa do governo brasileiro ligada à investigação científica, sendo que 36% do total dos seus projectos são dedicados aos moçambicanos.


2 comentários:

José Pires F. disse...

Tenho sérias dúvidas se o etanol será uma boa solução. Em grandes cidades (São Paulo é o melhor exemplo), o cheiro é horrível.
É claro que, depois nos habituamos, mas ele está lá a alterar tudo o resto.
Depois temos um outro “pequenino” problema: quando se começa a trocar a agricultura para o estômago pela do motor.

Renato Epifânio disse...

Também tenho as maiores dúvidas...