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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Macau - Instituto Português do Oriente quer recuperar alunos “perdidos” durante a pandemia

 Uma recuperação dos alunos do ensino da língua portuguesa na RAEM “perdidos” por causa da pandemia é esperada pelo IPOR já durante este ano, ainda que em 2024 se preveja ser “mais significativa”. O director da instituição fez, ao Jornal Tribuna de Macau, um balanço do Festival Letras e Companhia, no qual participaram quase 1300 espectadores e participantes. Segundo Joaquim Coelho Ramos, a entrega de mini-bibliotecas a várias escolas insere-se no plano de promoção da língua de Camões


Ficou para trás a terceira edição do Festival Letras e Companhia, organizada pelo Instituto Português do Oriente (IPOR) e que contou desta feita com a presença física de vários convidados. O evento atraiu quase 1300 espectadores ou participantes, numa oferta diversificada, onde não faltaram workshops, concertos, artes performativas e exposições.

Em jeito de balanço do Festival, o director do IPOR considerou que a iniciativa de índole cultural “correu muito bem e dá boas indicações para a participação motivada de diversos tipos de público depois da pausa forçada imposta pela pandemia”.

Joaquim Coelho Ramos entende que “as pessoas aderiram bem às actividades, no conceito que foi proposto: a interacção entre as famílias e em contexto intergeracional”. O Festival contou com a colaboração de mais de 17 artistas em 24 sessões.

Enquanto isto, e para assinalar o Dia Internacional da Língua Portuguesa, foram distribuídas mini-bibliotecas, que “o IPOR disponibilizou a várias escolas”, com destaque para a Escola Pui Ching, Kao Ip e Xin Hua, a Escola Oficial Zheng Guanying, a Escola Internacional Gerações, mas também o Instituto Salesiano da Imaculada Conceição, a Escola S. Paulo, o Jardim de Infância D. José da Costa Nunes e a Escola Portuguesa de Macau. “Com esta iniciativa pretende-se continuar a colaborar com as autoridades da RAEM, no sentido de promover a aprendizagem da língua portuguesa, correspondendo aos desígnios de Macau enquanto plataforma privilegiada na Ásia para este fim”, referiu o director do IPOR.

Relativamente ao ensino da língua portuguesa em Macau, verificou-se, como se sabe, uma redução do número de formandos nos vários cursos da oferta do IPOR durante o ano de 2022. Os números são prova disso, de 4146 em 2021, para 3458 em 2022.

Joaquim Coelho Ramos lembra que “muitos alunos solicitaram desistência ou suspensão da matrícula devido às dificuldades de mobilidade na fronteira – temos alunos de Zhuhai que, por causa dos surtos, se viram bastante limitados na entrada em Macau – e devido às interrupções de actividades presenciais em grupo na RAEM, que foram muito frequentes em 2022”. O director do IPOR espera uma recuperação já em 2023, “embora mais significativa em 2024”.

Falando dos projectos a que o IPOR pretende dar seguimento ainda este ano, Joaquim Coelho Ramos reiterou a aposta no alargamento das actividades no Interior da China, “a pedido de várias universidades do Continente”, nomeadamente nas áreas da língua portuguesa económica e empresarial.

“As universidades têm procurado o IPOR para prestação de apoio científico e pedagógico, o que configura um reconhecimento das valências desta instituição no Interior da China”. O dirigente prevê igualmente um alargamento das actividades noutros pontos da Ásia-Pacífico, designadamente na Universidade Indonésia, em Jacarta, e na Universidade Malaia, na Malásia.

Previsão também para a oferta editorial no Vietname, designadamente na cidade de Ho Chi Min, onde já foi sinalizado um interesse crescente no português antes da pandemia: “Mantemos a disponibilidade para entregar materiais didácticos, manuais escolares de língua portuguesa e recursos de aprendizagem digital em pontos adicionais de interesse, sempre que solicitados, como veio a acontecer nos últimos anos, por exemplo, em Hong Kong”.

O director do Instituto termina sublinhando que todo o esforço que tem sido feito em várias áreas “mostra o empenho do IPOR, agora reforçado com o fim da pandemia, em investir em Macau como centro de excelência para a promoção da língua portuguesa nesta região do globo, participando também no esforço de diversificação socioeconómica que tem vindo a nortear as políticas do Executivo da RAEM”. Vitor Rebelo – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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