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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 11 de março de 2023

Macau - Escola Portuguesa recebeu 101 inscrições para o primeiro nível de ensino

Durante o período de 1 a 7 de Março, a Escola Portuguesa de Macau (EPM) recebeu 101 inscrições para o primeiro nível de ensino. O director da instituição de ensino, Manuel Machado, tinha dito que se houvesse excesso de inscrições, algumas poderiam ter de ser rejeitadas, devido à falta de capacidade das instalações da escola para acolher tantos alunos.

Apesar de o número ser superior àquele que seria o limite, Manuel Machado deixou ontem em aberto esta questão. “Neste momento, é prematuro. Terá de ser feita uma análise muito cuidada da situação”, afirmou ao Jornal Tribuna de Macau, quando questionado sobre se haverá efectivamente crianças cujas inscrições vão ser recusadas. O director da EPM escusou-se a fazer mais comentários sobre a situação.

Há uma semana, Manuel Machado explicou que actualmente há cerca de 90 crianças a frequentar o Jardim de Infância D. José da Costa Nunes, com quatro salas de crianças com cinco anos em funcionamento, e se a grande maioria se inscrevesse na EPM seria “impossível” receber toda a gente. Neste caso, houve ainda mais inscrições do que as dos alunos do Costa Nunes.

Actualmente, no primeiro ciclo na EPM – que vai do primeiro ao quarto ano – estão a funcionar 15 turmas. “Se abrisse mais uma no primeiro ano passariam a ser 16 no total e a escola não tem neste momento condições para tal”, salientou na altura.

Manuel Machado tinha também dito que no próximo mês de Setembro, quando começar o novo ano lectivo, a EPM só poderia acrescentar 60 a 70 alunos. Agora, fica ainda em aberto se a escola de matriz portuguesa vai rejeitar matrículas das crianças deste nível de ensino para o ano lectivo 2023/2024.

Por outro lado, as estimativas relativamente aos outros níveis de ensino apontam para um valor idêntico ao da frequência actual: um pouco superior a 700. Os números ainda não são definitivos porque há alunos que ainda não se inscreveram, segundo explicou.

José Luís de Sales Marques, administrador da Fundação Escola Portuguesa de Macau, adiantou ontem a este jornal que estão “em diálogo” com a Direcção dos Serviços de Educação e Desenvolvimento da Juventude (DSEDJ), “que tem uma atitude de grande abertura e apoio, para procurar uma solução”. “Estamos confiantes”, prosseguiu, sem acrescentar mais detalhes.

Sabe-se há muito que a ampliação da Escola Portuguesa e a melhoria das actuais instalações são urgentes, mas, caso avancem, demorará algum tempo até que o problema da falta de espaço seja resolvido, e já não acontecerá para o próximo ano lectivo.

Na semana passada, Sales Marques reconheceu as dificuldades em resolver o problema da falta de espaço da EPM, “que já foi extensiva e intensamente utilizado”. Disse não existir ainda “uma solução que pareça clara” e frisou que é preciso estar consciente das dificuldades.

Lembrou ainda que no ano passado já houve este problema, “mas conseguiu resolver-se, embora se saiba que há um limite e não existe muito por onde escolher”. E concluiu, dizendo que “todos, Escola e Fundação, temos de tentar arranjar forma de resolver os problemas que têm surgido”. Catarina Pereira – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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