*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Por uma Força Lusófona de Manutenção de Paz...

Symbolbild I Militär I Mogadischu Somalia

Em entrevista à DW, Renato Epifânio, presidente do Movimento Internacional Lusófono (MIL), apela à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) a equacionar a proposta, com o envolvimento das Nações Unidas.

Para Renato Epifânio, é imperiosa a constituição de uma força policial e militarizada de manutenção da paz dos países de língua portuguesa, "a propósito do que se tem passado em Cabo Delgado parece-nos uma razão mais do que suficiente para concretizar essa força".

A força de segurança iria operar hasteando a bandeira da CPLP, com o objetivo de intervir em cenários de conflito e de crise humanitária, como no caso de Moçambique.

Ainda assim, o presidente do MIL reconhece que isso não seria suficiente. "A resposta não pode ser apenas militar e policial", explica e termina apontando para as necessidades da população de Cabo Delgado, como a alimentação, habitação, emprego e saneamento básico.

Primeiro passo para estabilidade

Mesmo não sendo suficiente, na opinião de Epifânio, é um primeiro passo, "é preciso estabilizar o território, caso contrário é muito mais difícil haver cooperação a nível de saúde, a nível de educação, para que aquelas populações tenham, condições de vida dignas".

presidente do Movimento Internacional Lusófono (MIL)

Renato Epifânio, presidente do Movimento Internacional Lusófono (MIL)

Renato Epifânio lembra as experiências em missões internacionais de países "com maior pujança" militar, como Angola, Brasil e Portugal, "só nesses três, seria fácil reunir umas dezenas ou umas centenas de militares sob a bandeira da CPLP".

O dirigente do MIL sustenta que a força militar lusófona não atuaria por exclusão de todos os outros apoios externos que Moçambique tem congregado para resolver a crise na região, nomeadamente a missão da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) e as tropas do Ruanda.

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