1. Fundo Comum de Desenvolvimento Lusófono: Requeremos aos Governos
da CPLP o empenhamento consistente na criação de um verdadeiro Fundo de
Desenvolvimento que promova o envolvimento das populações e a integração das
economias dos seus países – o empenhamento na criação e na condução partilhada
de um Fundo Comum de Desenvolvimento Lusófono.
2. Força Lusófona de Manutenção de Paz: Nos últimos tempos, a sucessão de acontecimentos
trágicos no norte de Moçambique deixaram uma vez mais evidente que existe a
necessidade imperiosa de uma força policial e militarizada de manutenção de paz
que, no quadro da ONU, possa agir no espaço da CPLP com a eficácia,
imparcialidade e compreensão da realidade local que outras forças não
lusófonas, naturalmente, não podem ter.
3. ALCL: Área Lusófona de Comércio Livre: Neste nosso mercado cada
vez mais globalizado, importa que as grandes empresas do espaço lusófono se
articulem entre si, de modo a conseguirem uma maior competitividade face à
concorrência internacional, em prol (horizonte último) de uma ALCL: Área
Lusófona de Comércio Livre, a ser progressivamente constituída.
4. Maior cooperação lusófona na investigação oceanográfica e noutras
áreas científicas: O facto de todos os países da CPLP serem países com
costa marítima por si só justifica uma maior cooperação lusófona na
investigação oceanográfica, visando, no respeito pelo meio ambiente, uma maior
capacidade de acesso aos nossos recursos subaquáticos, decerto uma das maiores
fontes de riqueza no século XXI.
5. Programa “Erasmus Lusófono: Machado de Assis”: À semelhando que
que acontece na União Europeia, com o Programa “Erasmus”, propomos a criação de
um Programa “Erasmus Lusófono” (que poderia ter o nome de Machado de Assis, por
ser um excelente exemplo de miscigenação étnico-cultural). Esse Programa irá
promover a circulação de estudantes (como igualmente de professores) dos países
de língua portuguesa.
6. CiberUniversidade da CPLP: O contexto de pandemia que temos
atravessado nestes últimos tempos veio acentuar o maior recurso a meios
virtuais na área do ensino – sobretudo na área do ensino superior, onde o
recurso a esses meios menos prejudica a qualidade do ensino. Nessa medida,
propomos a criação da “CiberUniversidade da CPLP”.
7. Domínio dns “.cplp” para conteúdos lusófonos: Hoje já existem domínios referentes a cada país (“.pt” para Portugal ou “.br” para o Brasil, por exemplo) e regiões (como “.eu”, para o espaço da União Europeia). Propomos que seja criado o domínio “.cplp”. Seria mais uma forma de, no espaço cada vez mais concorrido da internet, cimentar a Comunidade Lusófona.
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Propostas apresentadas, em primeira mão, no Encerramento do Congresso dos 50
anos da SEDES (3-5 de Dezembro).
1 comentário:
Não poderia estar mais de acordo. Muito bem. Abraço MIL.
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