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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 27 de agosto de 2020

Instituto Internacional da Língua Portuguesa precisa de “garantir a continuidade”

Lisboa – A presidente do conselho científico do Instituto Internacional da Língua Portuguesa (IILP), Margarida Correia, defendeu hoje que é preciso “garantir a continuidade” desta instituição do universo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

“Tem de se garantir a continuidade do IILP, ou seja, o pagamento das quotas, tem de haver vontade de desenvolver projectos comuns e sobretudo participação efectiva. Mas também o envolvimento da sociedade civil”, defendeu Margarida Correia, a oradora numa conferência ‘online’ sobre o tema “O IILP ao serviço da Língua Portuguesa”.

“O IILP não vai fazer grande coisa se as universidades, as instituições não estiverem também muito interessadas em participar, nas suas acções”, acrescentou.

Sublinhando que a instituição “será aquilo que os Estados [membros da CPLP] quiserem que ela seja”, a também professora auxiliar da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, defendeu que entre as prioridades para a acção futura do IILP está também “a actualização dos seus estatutos”, porque os actuais são de 2005.

Margarida Correia lembrou a este propósito que “há uns novos estatutos que foram aprovados em 2010, mas que não foram homologados pelos Estados”, prometendo empenhar-se neste projecto.

“Até porque a escolha da direcção executiva do IILP, segundo esses novos estatutos, passa a ser feita por concurso internacional e deixa de ser rotativa. E isso eu acho bem”, considerou.

Depois, é preciso que haja uma “valorização do IILP”, um reconhecimento quer pela CPLP, e sobretudo pelos seus Estados-membros, sublinhou a professora universitária.

“Precisamos que as comissões nacionais sejam boas e sejam activas, participativas, que sejam mandatadas para terem uma acção eficaz”, referiu Margarida Correia, admitindo que da parte da CPLP tem havido mais conhecimento e valorização do papel do instituto do que há uns anos.

Quanto à acção futura do IILP disse que esta terá de ir muito para a produção de recursos e apoio ao desenvolvimento do português, não apenas no espaço da CPLP, mas também no espaço internacional, e à presença do português nas organizações internacionais.

“Nas possibilidades o céu é o limite, nas limitações o inferno é o limite. Eu sou uma optimista por natureza e a vida tem-me ensinado que nós podemos fazer muito mais do que aquilo que à partida achamos que somos capazes de fazer”, concluiu.

Falando sobre o IILP, a presidente do conselho científico da instituição fez questão de encerrar a sua intervenção com o poema ‘Pedra Filosofal’, de António Gedeão: “Eles não sabem que o sonho comanda a vida…”.

O IILP é uma instituição da CPLP com sede na Praia, capital de Cabo Verde.

Os seus objectivos, de acordo com os actuais estatutos são “a promoção, a defesa, o enriquecimento e a difusão da língua portuguesa como veículo de cultura, educação, informação e acesso ao conhecimento científico, tecnológico e de utilização oficial em fóruns internacionais”.

Para Margarida Correia, quando o português é das línguas mais faladas no mundo não faz sentido o princípio da “defesa”.

O que é preciso é difundir e desenvolver o conhecimento da língua portuguesa.

A criação do IILP foi proposta, em 1989, pelo então Presidente da República do Brasil, José Sarney, durante a primeira cimeira da CPLP, realizada em São Luís do Maranhão.

A CPLP integra Angola, Cabo Verde, Brasil, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, Timor-Leste e São Tomé e Príncipe. In “Inforpress” – Cabo Verde com “Lusa”

1 comentário:

OCTÁVIO DOS SANTOS disse...

Se a «continuidade» do Instituto Internacional da Língua Portuguesa servir também, ou mesmo principalmente, para difundir e impôr o AO90, melhor será que o dito instituto seja pura e simplesmente extinto.