*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 29 de agosto de 2020

Cabo Verde - Núcleo museológico Cesária Évora preserva a sua memória e o seu espólio

Cidade da Praia – O núcleo museológico Cesária Évora, na cidade do Mindelo, São Vicente, tem trabalhado, não só para preservar o espólio de Cesária Évora, como também na emancipação da mulher cabo-verdiana e na luta contra a violência baseada no género.

No dia (27) em que a “diva dos pés descalços” completaria 79 anos de idade, se estivesse viva, a Inforpress conversou com o coordenador do núcleo museológico Cesária Évora, Adilson Dias, sobre o trabalho que este núcleo tem estado a fazer durante os cinco anos para honrar o nome da Cize.

Criado em 2015, numa antiga residência que lhe foi ofertada pelo Estado de Cabo Verde, o Núcleo Museológico Cesária Évora, segundo Adilson Dias, tem preservado a memória desta em todas as vertentes, desde Cesária Évora como mulher cabo-verdiana e batalhadora, mas, sobretudo, enquanto artista de renome internacional.

“O museu tem estado a trabalhar em programas educativos para a classe estudantil, mas também programas para a sociedade, numa perspectiva de que fazer com que a sociedade mindelense se revê no espaço, e em visitas orientadas”, disse, apontando ainda que o museu tem trabalhado numa lógica de emancipação feminina e empoderamento familiar e na prevenção contra violência baseada no género.

É neste sentido que foi criado e implementado, desde 2017, o programa de sensibilização dos jovens sobre a violência baseada no género e a necessidade de elevar a autoestima dessa classe para se emanciparem e afirmarem na sociedade como pessoas capazes de tomar as rédeas do seu destino.

“O núcleo museológico por ter uma figura de mulher tem estado a trabalhar neste sentido. O espólio acaba por nos levar a isto, porque nos leva a um espólio de uma mulher, as roupas de uma mulher normal, mas também mostra a transformação dessa mulher comum numa mulher que soube conquistar o mundo com as qualidades próprias que ela tinha”, afirmou.

A solidariedade e ajuda mútua, acções muito praticadas pela artista, são igualmente, segundo Adilson Dias, “pontos âncoras” do núcleo museológico, especialmente no seu programa de trabalho junto da sociedade.

Este museu, segundo a mesma fonte, é um museu multifacetado, porque não é um lugar só de exposição, mas sim um espaço de aprendizagem, de lazer, e, sobretudo, um espaço de reflexão e de inspiração para a geração actual.

Sendo que os turistas estrangeiros continuam a ser os que mais visitam este espaço, o coordenador do núcleo informou que estão a trabalhar na redefinição de conteúdo museológico com perspectiva de melhorar o conteúdo, modernizar as exposições, modernizar o espaço para atrair mais nacionais.

“Queremos que os cabo-verdianos visitem mais os museus fora do contexto das actividades. (…) Acabamos por ter uma entrada mais dos turistas estrangeiros, mas há uma dinâmica interessante da entrada dos nacionais porque a temática Cesária Évora mexe muito com qualquer cabo-verdiano”, disse, assegurando que a essa temática e a música cabo-verdiana chamam muita atenção das pessoas.

Cesária Joana Évora nasceu a 27 de Agosto de 1941, na ilha de São Vicente, faleceu no dia 17 de Dezembro de 2011, no Hospital Baptista de Sousa, no Mindelo, onde se encontrava internada.

Foi a cantora de maior reconhecimento internacional de toda a história da música popular cabo-verdiana.  Apesar de ser sucedida em diversos outros géneros musicais, Cesária Évora foi maioritariamente relacionada com a morna, por isso também apelidada de “rainha da morna”. In “Inforpress” – Cabo Verde

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