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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 6 de abril de 2020

França – Comunidade lusófona mobiliza-se para apoiar combate ao vírus

Privadas da sua atividade normal, as associações lusófonas em França multiplicam esforços dentro e fora da comunidade, fabricando máscaras, dando apoio social, telefonando para os mais frágeis e até entregando material hospitalar também em Portugal



“Estamos a continuar o nosso trabalho. Todas as pessoas que pedem auxílio, fazemos o possível para ajudar e distribuir bens alimentares […] Não há nenhum confinamento que nos impeça de dar ajuda às pessoas que precisam”, afirmou António Fernandes, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris, em declarações à agência Lusa.

Esta instituição, com mais de 25 anos de ação na capital francesa, continua a atender todos os pedidos por telefone e a levar bens alimentares aos que mais precisam, cumprindo todas as regras de segurança.

Para já, António Fernandes está surpreendido pela pouca solicitação que têm tido, mas considera que é normal por haver “um certo medo” da situação.

Outras estruturas portuguesas não têm tido mãos a medir. É o caso da associação Hirond’Ailes, que está a produzir máscaras de tecido e a entregá-las em hospitais, clínicas e a pessoas de risco da região parisiense que as usam nas curtas saídas de casa.

A ideia partiu da presidente Suzette Fernandes, que é representante dos utentes de um grupo hospitalar na região de Paris, e decidiu trocar a confeção de artigos em tecido para arrecadar fundos para o fabrico de máscaras.

“Eu recebo os pedidos, encomendo os tecidos e mando entregar nas casas das costureiras, mas está muito complicado. Elas não recebem os tecidos a tempo e estão a usar tudo o que têm em casa”, relatou Suzette Fernandes, assegurando que as máscaras em algodão seguem todas as normas indicadas pelas autoridades e servem como “uma primeira barreira” ao contágio.

As sete costureiras que trabalham com a Hirond’Ailles já produziram cerca de 500 máscaras, com cerca de 100 a serem distribuídas este fim de semana. Os pedidos podem ser feitos através das redes sociais da associação.

A associação Dimitri Francisco, presidida por Gilberto Mota, radicado em França, está a produzir viseiras para distribuir nos hospitais portugueses.

“Como estou em França, telefonei às pessoas da associação em Portugal e disse que gostava que fizéssemos um donativo, mas disseram-me que dar dinheiro era complicado, portanto era preferível dar máscaras ou viseiras. Comprámos então uma máquina 3D para produzir viseiras”, contou Gilberto Mota.

Em Portugal, a associação Dimitri Francisco distribui prendas de Natal nos hospitais, mas Gilberto é também vice-presidente da associação Les Amis Du Plateau que em França está atualmente a arrecadar donativos para distribuir a hospitais e bombeiros na região parisiense.

Já a CHEDA – Crianças de hoje e de amanhã, que apoia crianças em Cabo Verde, está mobilizada para contactar pessoas de risco na comunidade cabo-verdiana em Paris e arredores.

“Estamos a tentar acompanhar o maior número de pessoas, a ligar e a saber como estão. A nível de associação, mas também a nível pessoal”, indicou Annie Lacerda, que integra esta associação.

Annie Lacerda diz que as pessoas lhe relatam se têm ou não sintomas, mas também que querem que o período de quarentena acabe e que “estão ansiosas” e “preocupadas”, tendo até medo de ir às compras.

O apoio também se estende aos autarcas de origem portuguesa, com a Civica, associação que agrupa todos os eleitos de origem portuguesa em França, a divulgar informação oficial sobre o combate ao vírus em todas as frentes.

“Já tínhamos uma plataforma desde o início do ano com informação geral sobre saneamento ou urbanismo que permite aos autarcas uma informação rápida, com a pandemia apercebemo-nos que havia muitas perguntas sobre o dia a dia, incluindo informações oficiais, então todas as noites atualizamos essa plataforma”, indicou Paulo Marques, autarca em Aulnay-sous-Bois e presidente da Civica.

Além dos números oficiais da pandemia em França, a Cívica põe também à disposição dos autarcas de origem portuguesa outro tipo de informação ligada a esta crise como as medidas económicas para apoiar as empresas ou as atualizações oficiais do estado de emergência sanitária atualmente vigente em França. In “Revista Port. Com” - Portugal

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