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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 25 de novembro de 2019

Macau - Recordar o passado para planear o futuro

Lembrar o passado “é importante”, porém, mais relevante ainda é planear o futuro de Macau em conjunto, para que se criem novos horizontes na Grande Baía, sublinhou o presidente da Assembleia Geral do Conselho das Comunidades Macaenses, sem deixar de destacar a importância do Encontro como regresso às raízes. Leonel Alves falou ainda do papel deste evento como reforço do “orgulho”



A cerimónia solene de início do Encontro das Comunidades Macaenses deste ano arrancou com discursos de José Luís Sales Marques e Leonel Alves que reforçaram a importância do evento para toda a comunidade.

O presidente do Conselho das Comunidades Macaenses (CCM) fez questão de salientar o “número recorde de participantes” que vieram das várias Casas de Macau espalhadas pelo mundo até à RAEM e frisou que a comunidade macaense “é considerada parte de Macau” e a sua cultura “apreciada” e tida como “parte de uma textura cultural rica”.

Por sua vez, o presidente da Assembleia Geral do CCM considera que estes eventos servem “o propósito de reforçar o orgulho macaense”. “Não importa onde estamos, seja nos Estados Unidos, na Austrália, Europa ou Ásia, mantemos sempre o nosso sentimento de pertença em relação a Macau, à sua população, cultura, história e gastronomia”, salientou Leonel Alves no seu discurso.

“Macau é um símbolo de paz e beleza, como os macaenses antigos dizem. Honrar e respeitar os nossos antepassados, que criaram um grupo social em cujas veias correm uma multiplicidade de histórias e culturas é razão suficiente para justificar estes encontros”, acredita o presidente da Assembleia Geral, sublinhando que “lembrar o passado é importante”.

No entanto, mais relevante é “planear o futuro de Macau na nossa procura colectiva por novos horizontes criados na área da Grande Baía, no Sudeste da China, cheia de oportunidades e desafios que permitam que a pequena dimensão [de Macau] seja traduzida num contributo de magnitude considerável neste desígnio de ser uma plataforma que liga a China ao exterior”.

Este “exterior” é também onde vive e trabalha a diáspora que também “dissipa o bom nome de Macau”. Leonel Alves expressou ainda o desejo de que o Encontro traga experiências positivas que reforcem o sentimento de pertença ao território.

No seu discurso no início da cerimónia, Leonel Alves agradeceu ainda ao Chefe do Executivo, que esteve presente, “o seu contínuo apoio a todos os encontros da Comunidade Macaense que de um modo ininterrupto têm acontecido a cada três anos, permitindo-nos reunir e fortalecer as nossas raízes desta cidade maravilhosa e abençoada”. ”Uma região de paz, harmonia social e coexistência saudável, de apoio mútuo e amizade”, sublinhou.

O agradecimento foi estendido a Edmund Ho, o primeiro Chefe do Executivo da RAEM, que também marcou presença, pelo seu contributo que permitiu à comunidade “desenvolver e crescer”. Inês Almeida – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”

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