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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

segunda-feira, 7 de outubro de 2019

Portugal - Depois do Brasil, Angola é a segunda maior comunidade estudantil no ensino politécnico



Portugal já conta com mais de 3000 angolanos a frequentar o ensino politécnico, a segunda maior comunidade estudantil estrangeira no país, disse em Luanda o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

João Sobrinho Teixeira, que falava em Luanda após uma conferência sobre a importância do ensino politécnico para o desenvolvimento econômico no Centro Integrado de Formação Tecnológica (CINFOTEC), realçou a capacidade de Portugal em captar estudantes internacionais e a importância da língua portuguesa como fator de atração.

“Angola é, neste momento, o segundo país com maior número de estudantes estrangeiros em Portugal a seguir ao Brasil”, afirmou, sublinhando a “grande capacidade de captação de alunos estrangeiros”. O número de alunos estrangeiros deve aumentar este ano 40% face a 2018 e 150% relativamente aos quatro anos anteriores.

Além de fatores como a qualidade do ensino, posição das instituições nos ‘rankings’ custo de vida, segurança do país e o fato de ser um país europeu, Portugal beneficia de uma língua que é falada por 300 milhões de pessoas, adiantou.

“Gostava de transmitir, estando aqui em Angola, o valor que hoje representa para todos nós esta afirmação do mundo lusófono. É um valor imenso naquilo que nos une pela história, pelos laços de sangue e face ao que pode potenciar no futuro”, disse o mesmo responsável, apontando os estudantes estrangeiros que não querem apenas estudar na Europa, mas também aprender português, o que lhes proporciona “um mercado muito mais aberto quando voltam aos seus países”.

“As expectativas é que seremos 500 milhões [falantes de português] daqui a três décadas, com grande contributo de Angola que está em grande explosão demográfica e gostava de realçar o quanto, em conjunto, temos de retorno pela afirmação daquilo que é a afirmação da lusofonia”, referiu ainda o secretário de Estado.

Frequentam atualmente o ensino politécnico em Portugal cerca de 3200 alunos angolanos (número provisório) num total de 86 nacionalidades, onde se destacam os países lusófonos.

João Sobrinho Teixeira observou, por outro lado, que o sistema politécnico “não tem menos capacidade ou visibilidade do que o sistema universitário” e é crucial para o desenvolvimento das regiões, com um efeito multiplicador do investimento público, que chega a ser cinco vezes o valor inicial.

Luís Pais, vice-presidente do Instituto Superior Politécnico de Bragança, o maior do interior do país, e onde se encontra a maior comunidade de estudantes estrangeiros, com 70 nacionalidades, realçou a “riqueza” desta diversidade.

No Politécnico de Bragança que conta com 9000 alunos, mais de um terço são estrangeiros, dos quais a maior parte é proveniente de países de expressão portuguesa, com destaque para as comunidades de Cabo Verde e do Brasil

“Angola é uma comunidade em dimensão crescente”, com mais de 200 alunos desta nacionalidade, acrescentou.

Uma realidade multiculturalidade que enche Luís Pais “de orgulho” e que “mudou o DNA” da instituição: “se percorrer os corredores, vê alunos de todo o mundo, temos a certeza de que é uma riqueza para a nossa instituição ter toda essa multiculturalidade”.

O Politécnico de Bragança, tal como outros em Portugal, tem protocolos com instituições congêneres angolanas para receber alunos e docentes em mobilidade, disse, salientando o “histórico relacionamento com o instituto do Cuanza Sul”.

Assinalou ainda o papel das empresas não apenas como “um receptor passivo”, mas como um “ator ativo do próprio processo de lecionação e investigação das instituições politécnicas”

Portugal conta atualmente com 15 institutos politécnicos públicos e cinco escolas não integradas. In “Mundo Lusíada” - Brasil

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