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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 11 de agosto de 2019

Escolas de engenharia portuguesas unem-se para reforçar impacto no mundo lusófono

Com a presença da Universidade de Aveiro (UA), um Consórcio que une seis das principais Escolas de Engenharia portuguesas numa estratégia conjunta e com vista para o mundo e o futuro - e tendo para já como foco os países de língua portuguesa- foi anunciado a 24 de julho, numa cerimónia presidida pelo ministro da Ciência e Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor



O evento contou com os representantes das seis escolas de Engenharia, e da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) que se junta a esta colaboração. O Consórcio (CEE) reúne o Instituto Superior Técnico, a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), a Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC), a Escola de Engenharia da Universidade do Minho (EEUM), Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa (FCT Nova) e a UA. A colaboração assume linhas de ação comuns em vários domínios, nomeadamente na contribuição para a excelência no ensino, na investigação e inovação.

Segundo Paulo Vila Real, que acompanhou a criação do Consórcio por parte da UA, “a qualidade do ensino, da investigação e o número de alunos na área das Engenharias, permitiu à UA associar-se aos seus membros fundadores. A participação da UA nesta iniciativa, permitir-lhe-á aprofundar a cooperação com os membros do Consórcio, contribuindo de maneira relevante para a formação de quadros, docentes e investigadores dos países de língua portuguesa. Os decisores políticos passarão a dispor de um interlocutor que contribua para as reflexões e decisões de políticas de educação e investigação na área das engenharias”.

“Formar docentes e investigadores dos países de língua portuguesa, capacitando-os da melhor forma para os desafios do futuro e para as lideranças que poderão exercer” é um importante objetivo deste consórcio, de acordo com João Falcão e Cunha, diretor da FEUP. Prova disso mesmo serão as 20 bolsas de doutoramento atribuídas anualmente ao consórcio, a serem atribuídas por concurso, e que estarão já disponíveis a partir do próximo ano letivo.

A ideia vem sendo trabalhada pelos representantes das escolas de Engenharia há algum tempo, cientes das mais-valias que residem nesta colaboração. “Como se costuma dizer a união faz a força e conjuntamente temos uma capacidade de ensino, inovação e investigação muito maior”, salienta o professor João Falcão e Cunha, que foi nomeado diretor executivo do consórcio. “Queremos, com este consórcio, que a Engenharia tenha, cada vez mais, um maior impacto na sociedade e na economia portuguesas, e o reforço da formação é um investimento fundamental para atingirmos esse objetivo”, acrescenta o diretor da FEUP.

Os resultados deste Consórcio tornar-se-ão visíveis já em setembro, com a abertura de concursos para os estudantes de doutoramento. “O que vamos propor é que esse conjunto de alunos, apesar de serem distribuídos pelas várias escolas, sejam acompanhados e se mantenha o contacto entre eles para que se criem laços que no futuro podem vir a ser importantes como forma de ligar as escolas e empresas em que vão trabalhar”, salienta o professor Arlindo Oliveira, membro da Comissão Executiva. Além das bolsas, está previsto que sejam, também, celebrados anualmente, e no âmbito das mesmas, dois contratos para investigadores doutorados.

O MOOC “Astrolábio” que versará sobre a área de Sistemas de Informação e Engenharia de Software é outro dos produtos resultantes deste Consórcio.  O curso de ensino à distância conta com o contributo das seis escolas da Engenharia e estará disponível a partir de janeiro de 2020. “Este é também um contributo importante, e identificámos esta área das tecnologias de informação como sendo uma das mais relevantes nos dias que correm”, explica o professor Arlindo Oliveira.

O Centro UNESCO, com a designação de Ciência LP – Centro Internacional para a Formação Avançada em Ciências Fundamentais de Cientistas oriundos dos Países de Língua Portuguesa, também apresentado hoje pela FCT, é um reforço e simultaneamente um pilar dos objetivos do CEE. O mesmo tem como objetivo dar formação avançada aos cientistas, numa primeira fase de língua portuguesa, e se as necessidades identificadas assim o justificarem em outras línguas. O objetivo é melhorar a capacidade de investigação e de educação dos candidatos que vêm destes países. As bolsas de doutoramento e a contratação de investigadores por parte dos consórcios serão feitas em articulação com o Centro UNESCO.

A sessão da assinatura do Consórcio contou também com a presença da ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, Maria do Rosário Sambo, do ministro da Educação Nacional e Ensino Superior da Guiné-Bissau, Daurtarin Costa e da ministra da Educação, Família e Inclusão Social de Cabo Verde, Maritza Rosabal Peña.

Aproveitando o momento e a sua essência foi também assinado um protocolo de cooperação entre a Direção-Geral do Ensino Superior (DGES) e o Consórcio de Escolas de Engenharia (CEE) para “estimular a modernização progressiva e a reestruturação do ensino da engenharia no contexto universitário europeu”. In“Universidade de Aveiro” - Portugal

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