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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
NIB: 0036 0283 99100034521 85; NIF: 509 580 432
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 13 de março de 2019

13-15 de Março: Relações Portugal-China marcam congresso em Aveiro

Os temas centrais das relações bilaterais entre Portugal e a República Popular da China vão estar abertos a debate com uma perspectiva internacional. Em Março decorrerá na Universidade de Aveiro a segunda edição de um congresso cujas atividades vão de exposições a análises sobre o impacto económico global da iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”



Entre os dias 13 e 15 de Março realiza-se na Universidade de Aveiro a segunda edição do congresso internacional “Diálogos Interculturais Portugal-China”. O programa revela uma passagem por acontecimentos históricos, como os 40 anos do estabelecimento das relações diplomáticas entre Portugal e a República Popular da China (RPC), mas também se foca em pontos chave das relações entre os dois países na actualidade.

De resto, os 70 anos da proclamação da República Popular da China e os 20 anos da transferência de soberania de Macau são datas que a iniciativa pretende também assinalar. Organizado pelo Instituto Confúcio da Universidade de Aveiro, em parceria com outros departamentos da mesma instituição de ensino superior, o evento conta com personalidades internacionais para conferências, quatro painéis temáticos, exposições e workshops, entre outras actividades.

Entre os oradores dos debates encontram-se nomes conhecidos de Macau, como Carlos André, cuja intervenção se intitula “Má fortuna a Oriente: Camões em dois romances contemporâneos”, apresentando também a exposição “Deambulações pela China”, José Luís de Sales Marques, que vai abordar “O lugar de Macau no contexto actual da Política Externa da RPC”, ou os investigadores António Aresta e Beatriz Basto da Silva, com apresentações sobre “A presença de Confúcio na cultura portuguesa” e “Macau e os Labirintos da História”, respectivamente.

Caio César Christiano, do Instituto Politécnico de Macau, também vai estar presente para abordar o tópico “Falâ Portuguesado: Percepções sobre a língua portuguesa entre a comunidade maquista”. O professor está a desenvolver um estudo, acompanhado por uma outra docente que desenvolve os trabalhos junto com os participantes que falam cantonês, no qual procura perceber a importância da língua portuguesa para a identidade macaense.

“É um tema que suscita, sim, interesse. Porque o tema identitário dentro da sociolinguística e da análise do discurso é bastante importante. Obviamente estamos a falar de uma comunidade extremamente pequena, então não vai haver o mesmo interesse que comunidades muito maiores, como a diáspora portuguesa. Mas a simples presença de macaenses em Hong Kong, no Brasil, nos EUA, desperta o interesse de pesquisadores locais que dialogam sobre isso”, comentou à Tribuna de Macau.

Trabalhar com a comunidade macaense e o seu português pareceu-lhe “essencial neste momento”, que considera estar em transição, uma vez que há uma geração que cresceu a estudar português, mas já surge uma outra que muitas vezes se afastou da língua.

Actualidade marca painéis temáticos

Nos painéis temáticos dá-se um enfoque maior aos temas de relevância nas relações bilaterais entre os dois países. O primeiro é sobre a iniciativa “Uma Faixa, Uma Rota”, na qual Portugal tem procurado participar activamente. Nele pretende-se debater a relevância da iniciativa, bem como compreender o seu significado e impacto na economia global e nas relações entre os povos, nomeadamente entre a China, Portugal e os países de língua oficial portuguesa.

O ensino da língua também não foi esquecido, com o segundo tema em debate intitulado “Diálogos entre Línguas: Literatura, Tradução e Ensino”. Pretende-se aqui dar conta dos esforços de ensino das duas línguas, bem como da tradução nos dois sentidos, é explicado no programa. Por outro lado, ressalva-se que a China está presente na literatura portuguesa tanto em resultado das viagens dos navegadores portugueses como pela passagem de escritores ao longo do último século por Macau.

“Constitui, portanto, um tema de investigação o modo como os escritores portugueses têm percepcionado a cultura chinesa. De igual modo, afigura-se desafiador tentar perceber a visão que os chineses transmitem de Portugal”, é descrito na página online.

A cultura e o turismo constituem outro ponto chave, pretendendo-se uma análise dos testemunhos culturais da presença dos Portugueses na China e abordar o desenvolvimento das formas de turismo e lazer. Por outro lado, sobre os diálogos artísticos vai dar-se a conhecer projectos desenvolvidos nos domínios da música, do teatro, da dança, do audiovisual, da multimédia e do design. Salomé Fernandes – Macau in “Jornal Tribuna de Macau”


Com a participação de diversos membros do MIL - ver Programa:

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