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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

Guiné-Bissau – Quarenta efectivos da Marinha terminaram curso de Direito Internacional Marítimo

Bissau – O chefe da Direcção dos Recursos Humanos do Estado-maior General das Forças Armadas, afirmou que sem meios materiais e humanos a Marinha Nacional não pode desempenhar o seu principal papel que é a defesa da integridade territorial marítima.

Júlio Nhaté que falava na cerimónia de encerramento do curso de Direito Internacional Marítimo destinado a 40 efectivos da Marinha de Guerra Nacional, afirmou que, se os referidos oficiais navais forem dotados de meios, estarão na altura de exercer as suas actividades como deve ser.

“Todos sabem das fragilidades que o país tem em controlar o nosso território e por causa disso, nos últimos anos a Guiné-Bissau foi alvo de especulações de vários actos ilícitos como placa giratória de tráfico de drogas, de armas, seres humanos, entre outros males”, referiu.

Aquele responsável militar disse que foi nesta óptica que estão a pedir apoios da comunidade internacional para dotar a Marinha Nacional de meios para que possa controlar as fronteiras marítimas do país.

“É de conhecimento de todos que os nossos territórios marítimo e terrestre estão a ser consumidos pelos países vizinhos e há muito que estamos a alertar o Governo sobre esta situação mas nada foi feito”, disse Júlio Nhaté.

Apelou aos formandos para que tudo fizessem a fim de aplicar na prática os ensinamentos adquiridos ao longo do curso.

Por sua vez, o Chefe de Estado-maior da Armada (CEMA), Carlos Alfredo Mandugal afirmou que se trata da primeira formação do género que a sua instituição levou a cabo.

“Acabamos de dotar os nossos oficiais da Marinha de conhecimentos em Direito Marítimo Internacional de que há muito tempo necessitavam para o desempenho profícuo da nossa nobre missão, que é da defesa e apoio à política da segurança e autoridade marítima” enalteceu.

O CEMA disse que as ameaças tais como pescas ilícitas, contrabando de armas, narcotráfico, piratarias e fluxos migratórias para a europa são actualmente muito frequentes.

“Neste âmbito, entendemos que é o momento de agir não apenas com meios navais mas também com recursos humanos qualificados em matérias jurídicas a fim de permitir uma abordagem científica e qualificada durante as nossas operações navais”, sublinhou Carlos Alfredo Mandugal.

O Curso que terminou na passada quinta-feira teve início no passado dia 13 de Dezembro e foi organizado pela Consultaria Internacional da ONU. In “Agência de Notícias da Guiné”

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