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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 17 de outubro de 2024

Timor-Leste - Professores querem mais formação para melhorar ensino do português

 Os professores Domingas, Filipe e Odete fazem parte do grupo de milhares de docentes timorenses que receberam formação pedagógica e em língua portuguesa no âmbito do “Pró – Português” e que defendem que o projeto da cooperação deve continuar...


“Este curso tem de continuar. Só há duas vezes por semana e não é o suficiente para aprendermos. Deve continuar mais anos, para que não esqueçamos as matérias que aprendemos” afirmou à Lusa Domingas Mendonça, professora do primeiro ciclo.

O projecto da cooperação “Pró – Português”, iniciado em 2019 e cofinanciado entre Portugal e Timor-Leste, terminou a sua segunda fase em julho, tendo alcançado em todo o território timorense mais de quatro mil professores, do ensino pré-escolar até ao secundário.

Domingas Mendonça, Filipe Assunção e Odete Barreto são professores em aldeias do posto administrativo de Maubisse, a cerca de 70 quilómetros a sul de Díli, e receberam este mês os seus certificados de formação. “Todas as semanas vinha duas vezes a Maubisse para a formação”, explicou à Lusa Filipe Assunção. “Para um futuro mais brilhante é preciso esta formação continuar para os professores. Dá um conhecimento profundo, o que leva ao desenvolvimento do país”, disse o docente, acrescentando que além da língua portuguesa aprendeu também conteúdos para ensinar aos alunos.

A opinião também é partilhada pela professora Odete Barreto, que afirmou que, apesar de difícil, a formação lhe permitiu aumentar o conhecimento e defendeu a sua continuidade.

Apesar dos constrangimentos e dificuldades que muitos professores enfrentaram, o coordenador-geral do projeto, Estáquio Madeira, destacou o entusiasmo com que os docentes participaram na formação, que teve como objetivo “reforçar e desenvolver o seu conhecimento na parte pedagógica e na língua portuguesa”. “Muitos professores já foram capacitados, apesar de ainda terem alguma dificuldade em comunicação, mas devagar se vai ao longe. Em geral, a maioria dos professores compreendem a língua portuguesa”, disse.

Para a embaixadora de Portugal em Timor-Leste, Manuela Bairos, que se tem deslocado a quase todos os postos administrativos do país para participar nas cerimónias de entrega dos diplomas aos professores, o projeto tem de ter muito apoio.

“É o único projecto da nossa cooperação com a abrangência de milhares de professores. Na anterior fase distribuí mais de três mil diplomas, agora estou a distribuir mil e tal diplomas”, afirmou Manuela Bairos, para quem a “aprendizagem e a capacitação em língua não pode parar”. “A língua portuguesa em Timor-Leste ainda precisa de muito apoio, por mais motivação que as pessoas tenham, não há de facto um contexto, nem há recursos humanos ainda preparados para aguentar este desafio. Este projeto não pode parar, porque faz parte de um puzzle em que este também é necessário, porque este é que chega às zonas remotas”, salientou a diplomata.

O puzzle inclui a Escola Portuguesa de Díli, o Centro de Aprendizagem e Formação Escolar (CAFE) ou as escolas CAFE, e o programa FOCO na Universidade Nacional de Timor-Leste, que tem como objetivo melhorar a qualidade do ensino e a proficiência da língua portuguesa. “Se falhasse, que não vai falhar, esta componente falhava qualquer coisa no puzzle. Isto só faz sentido se as quatro coisas caminharem em conjunto”, referiu a embaixadora. In “Ponto Final” – Macau com “Lusa”

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