*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 22 de agosto de 2021

Angola – Recebeu segunda remessa de vacinas doadas por Portugal

 

Portugal vai doar meio milhão de vacinas a Angola no âmbito do combate à covid-19, até ao final deste ano, anunciaram responsáveis dos dois países.

O anúncio foi feito na quinta-feira à noite no Aeroporto Internacional 4 de fevereiro, em Luanda, durante a entrega da segunda remessa de vacinas doadas por Portugal no âmbito da cooperação com Angola, composta por 134 mil doses de AstraZeneca, além de seringas, agulhas e outros materiais.

A ministra da Saúde de Angola, Sílvia Lutucuta, agradeceu a solidariedade com o povo angolano, que “cimenta os laços de amizade e cooperação” entre os dois países, classificando Portugal como “um parceiro estratégico” na luta contra a pandemia.

“Esta doação é um apoio muito grande. Tivemos informação que muito em breve vamos receber outros lotes de vacinas, em quantidades superiores e provavelmente teremos meio milhão de vacinas doadas por Portugal”, destacou.

Adiantou ainda que as vacinas, com prazo de validade até outubro, terão “o melhor uso”: serão distribuídas por todo o país para completar o esquema vacinal onde for necessário administrar segundas doses, mas a maior parte ficará em Luanda, devendo começar a ser administradas a partir de hoje, explicou.

“O que queremos garantir à nossa população é que estas vacinas são seguras e estão dentro do prazo”, disse a responsável da Saúde.

O embaixador de Portugal, Pedro Pessoa e Costa, adiantou que na próxima semana deverão ser enviadas para Angola mais 185 mil vacinas, doação que será reforçada gradualmente até atingir as 500 mil doses.

“Isto significa o respeito que temos por Angola e pelos angolanos e o reconhecimento pelo que está a ser feito no combate à covid-19. Sabemos que só estaremos todos salvos quando todos estivermos vacinados”, realçou o diplomata.

Pedro Pessoa e Costa acrescentou que a doação vai ser concretizada até ao final do ano e poderá acontecer ainda no próximo mês.

“Estamos a trabalhar nisso com as autoridades angolanas e com a senhora ministra”, afirmou.

O embaixador adiantou que as autoridades continuam também a trabalhar em soluções para garantir a atribuição do certificado digital europeu a cidadãos vacinados em Angola.

A criação de certificados digitais está também a ser tratada em Angola, indicou Sílvia Lutucuta.

“Acreditamos que, a curto prazo, já teremos resolvido esta questão”, salientou, lembrando que as pessoas vacinadas também podem ser infetadas se não tiverem os cuidados devidos, pelo que tal não significa o fim das restrições.

“Enquanto não tivermos um número considerável de pessoas vacinadas, acima dos 70%, ainda vamos manter as medidas vigentes no nosso país “, avisou, notando que Angola tem atualmente apenas 6% de vacinados.

A ajuda enquadra-se na segunda fase do Plano de Ação na resposta sanitária à pandemia de covid-19 entre Portugal e os países africanos lusófonos e Timor-Leste, que prevê a disponibilização de, pelo menos, 5% das vacinas contra a doença adquiridas por Portugal.

A operacionalização desta ação é resultado do esforço conjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros, designadamente através do Camões – Instituto da Cooperação e da Língua e da Embaixada de Portugal em Luanda, e do Ministério da Saúde, através da Direção-Geral da Saúde (DGS), da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (INFARMED) e ainda da ‘Task Force’ do Plano Nacional de Vacinação Contra a Covid-19 em Portugal.

Angola contabiliza, desde o início da pandemia, um total de 1133 óbitos associados à covid-19, 45.325 casos positivos de infeção pelo coronavírus SARS-CoV-2, e 42080 recuperados da doença. Atualmente regista 2112 ativos, dos quais oito em estado crítico, 25 graves, 50 moderados, 30 leves e 1999 assintomáticos, estando internadas 113 pessoas, em quarentena institucional 227 e sob vigilância epidemiológica 738 contatos. In “Mundo Lusíada” – Brasil com “Lusa”

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