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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sábado, 8 de fevereiro de 2020

França - Association Drancéenne des Amis du Portugal (ADAP) organizou a Noite da Lusofonia em Drancy



A Association Drancéenne des Amis du Portugal (ADAP) organizou na sexta-feira passada uma “Noite da Lusofonia” em Drancy (93), que começou com um jantar português, com vitela assada e acabou com a atuação do grupo Charme Latino.

“A Comunidade lusófona não se limita apenas aos portugueses. Temos a sorte de ter aqui em Drancy uma forte Comunidade de várias culturas de língua portuguesa. Os nossos filhos estão praticamente todos inscritos na maior associação desportiva de Drancy, a AJAD, e fomos criando amizades” explica ao LusoJornal o Presidente da associação organizadora, Carlos Mendes. “Queremos aproximar todas estas Comunidades”.

Esta não é a primeira vez que a associação aborda a questão da lusofonia porque já convidou a Associação brasileira de Drancy. “Convidamo-nos uns aos outros” diz o Presidente da coletividade.

Só para o jantar inscreveram-se 400 pessoas. “Tivemos de recusar gente ao telefone” explica Carlos Mendes. Mas no final da noite estavam mais de 900 pessoas no Ginásio Auguste Delaune.

A surpresa da noite foi a atuação do grupo coral infantil da JAD. Inicialmente a JAD (Jeanne d’Arc de Drancy) era um clube de futebol, depois foi crescendo, foi desenvolvendo outras atividades e hoje tem também um grupo coral e ajuda as crianças a fazerem os deveres de casa.



“É um dos maiores clubes da Île-de-France. É a maior associação de Drancy, com mais de 3 mil associados. É enorme” diz Carlos Mendes. “Aproximámo-nos deles para encontrar os Portugueses que não estão inscritos na nossa associação. E o presidente propôs que as crianças do grupo coral aprendessem canções em português. Foi muito bonito”.

A associação apresentou também o humorista Tony Couto que se lançou há cerca de 6 meses, mas já passou em algumas rádios. “É alguém que conhecemos, que joga futebol connosco no domingo de manhã, eu sou o treinador dele, é alguém que se lança e nós queremos ajudar” diz Carlos Mendes.

O presidente da associação diz dar muita importância aos jovens. “São eles que devem puxar por nós” conta ao LusoJornal, enquanto lembrava que há anos convenceu a mãe para que trouxesse à associação o grupo La Harissa. “É por isso que eu acredito que a nossa juventude deve puxar por nós”.

Pelo palco passaram também 5 Rusgas de folclore. “O folclore é a atividade da minha mãe” comenta com um sorriso Carlos Mendes.

A Maire da cidade estava visivelmente contente por participar nesta festa da lusofonia. Aude Lagarde diz “admirar” as festas portuguesas e lembra-se em particular da Festa da Castanha. “Eu também tenho origens no sul da França e no sul da França também se faz a Festa da Castanha” lembra ao LusoJornal. Por isso, diz que é sempre um “momento fabuloso. Foram tradições que eu também tinha quando era pequena”.

Aude Lagarde diz que “há mais de 15 anos tentamos trabalhar para que cada uma das Comunidades que integram a nossa cidade se sinta bem. E para se sentir bem numa cidade é necessário saber de onde se vem, trabalhar sobre o que somos e permitir a cada um de exprimir a sua cultura de origem”. Bastante aplaudida quando subiu ao palco, Aude Lagarde considera que é importante que cada um “vá beber a todas as suas raízes para melhor alimentar o tronco republicano. É por isso que nós insistimos muito em cultivar o ‘viver juntos’, e fazemos tudo para que cada uma das pessoas que vivem nesta cidade se sinta bem através daquilo que é”.

Carlos Mendes confirma. Explica que a sua infância e juventude foi banhada pela cultura do hip-hop. “Eu não sabia o que era Portugal até que a minha mãe decidiu criar esta associação e graças a esta associação descobri a música portuguesa, os meus amigos não eram portugueses, mas agora estou casado com uma portuguesa e estou muito feliz por isso, tenho muitos amigos portugueses e conheço a cultura portuguesa, do pop rock, ao hip-hop português, que ouço muito, até ao folclore porque integrei também o grupo de folclore que a minha mãe criou”.

A Maire da cidade deixou um apelo para que os portugueses que ainda não fizeram, fossem inscrever-se nas listas eleitorais até ao dia 7 de fevereiro porque considera que “é importante que cada cidadão possa exprimir-se”.

O espetáculo foi apresentado por Odete Fernandes, apresentadora do programa “Só Fado” da rádio Alfa e o último grupo a subir ao palco foi o Charme Latino, um grupo que se apresentou pela segunda vez em público. “É um supergrupo, tem um show de luz e de som muito bom e são muito profissionais” comenta Carlos Mendes. Mário Cantarinha – França in “LusoJornal”

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