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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 1 de janeiro de 2019

Cabo Verde – Cantora Neuza de Pina inspira-se nas suas origens

Cidade da Praia – A cantora Neuza de Pina já lançou nas plataformas digitais o seu mais recente trabalho “Badia di Fogo”, um disco que segundo revelou, reflecte a sua infância e histórias que marcaram sua vida.

Em conversa hoje com a Inforpress, Neuza de Pina começou por explicar que “Badia di Fogo” é uma música de sua autoria e que a escolha do título foi motivada pela forte recordação da sua infância e pela vontade de homenagear a memória da mãe.

“Nasci na Praia e quando era pequena a minha mãe estava no leito da morte e entregou-me aos cuidados da minha madrinha. Quando ia à escola e, como falava um crioulo fundo, da ilha do Fogo, os colegas troçavam de mim chamando-me “sampadjuda”, “barriga batata”, “coração de barata” e “badia de Fogo” e ficava chateada porque tomava isso como um desprezo”, contou.

Questionada afinal quem é verdadeiramente Neuza de Pina, a artista respondeu que, apesar de ter nascido na Praia, cidade pela qual é apaixonada, sente uma ligação “fora do normal” com a ilha do Fogo.

“Sou da Praia, menina de Santiago, mas o meu coração e sangue são do Fogo. Quando estou na ilha do vulcão sinto-me em casa e mais perto da minha mãe”, revelou, acrescentando que o título é reflexo de uma filha do Fogo que nasceu no outro lugar do arquipélago.

Depois de em 2017 ter vencido o programa de entretenimento “Casa do Líder”, Neuza foi mãe e manteve-se um pouco afastada dos palcos, tendo, entretanto, este ano lançado “Culanfuntun” e agora brinda seus fãs com “Badia di Fogo”, cuja apresentação em Cabo Verde deverá acontecer no primeiro trimestre de 2019 e, seguidamente, levará o disco aos palcos de Angola, Itália e Estados Unidos.

O CD, conforme avançou, contém 10 faixas, sendo nove músicas inéditas, quatro de sua autoria e uma já gravada por Ramiro Mendes, os arranjos musicais estiveram a cargo do Kaku Alves e conta com a participação de artistas como Michel Montrond, Kaly e Totinho.

As espectativas relativamente a esse trabalho, de acordo com Neuza de Pina, são altas uma vez que neste disco está a estrear-se como compositora de “Badia di Fogo” e traz temas como “Izilda”, “Badia di Fogo”, “Nha dono” e “Armanda”, que conforme elucidou, são histórias transformadas em arte e que todos perceberão melhor quando ouvirem o CD.

Considerando-se amante da música tradicional cabo-verdiana, no geral, e da ilha do Fogo, em especial, o segundo CD, afirmou, é um trabalho que foi feito com muito esforço e dedicação e revela uma Neusa “artista mais madura e segura de si e das suas ambições”.

“Este trabalho traduz mais a minha maturidade no campo da música. Comparativamente ao primeiro CD, sinto-me mais confiante, segura daquilo que quero e com os pés bem assentes no chão e cada vez mais tenho a certeza que a minha paixão e o meu lugar é no mundo da música tradicional”, afirmou, mostrando-se optimista que “Badia di Fogo” será bem aceite pelo público.

Neuza de Pina nasceu a 10 de Novembro de 1985 na cidade da Praia, ilha de Santiago. Aos 24 anos, a trabalhar num restaurante local, despertou o interesse de colegas e de quantos a escutavam, insistindo que usasse o microfone e cantasse para o público.

Em 2013, lançou o seu primeiro trabalho “Flôr de Bila”, que teve sucesso no país e na diáspora e revelou os segredos dos ritmos da ilha do Fogo, como “talaia baxo”, o “rabolo” ou o “samba”. In “Inforpress” – Cabo Verde

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