*É um Lusófono com L grande? Então adira ao MIL: vamos criar a Comunidade Lusófona!*

MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
NIB: 0036 0283 99100034521 85; NIF: 509 580 432
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

Colecção Nova Águia: https://www.zefiro.pt/category/zefiro-nova-aguia

Outras obras promovidas pelo MIL: https://millivros.webnode.com/

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 2 de setembro de 2018

China - Fórum de Cooperação China-África...

Dezoito anos depois da primeira conferência, o Fórum de Cooperação China-África procura um novo impulso sob o signo da Iniciativa Faixa e Rota. Países africanos lusófonos levam planos ambiciosos para Pequim



As ruas de Pequim estão vestidas a rigor, com cartazes e banners alusivos à Cimeira China-África que tem lugar no início da próxima semana, nos dias 3 e 4 de Setembro. Sob o lema “China e África: rumo a uma comunidade ainda mais forte e com um futuro partilhado através da cooperação geradora de benefícios mútuos”, a cimeira deverá centra-se no desenvolvimento de infraestruturas, processo de industrialização e modernização agrícola no continente africano, tendo como pano de fundo a Iniciativa Faixa e Rota. Além do discurso do presidente Xi Jinping, os olhos do mundo estarão também centrados nas palavras do Secretário-Geral das Nações Unidas António Guterres. Pequim tem promovido o papel da Iniciativa Faixa e Rota na implementação dos objectivos da União Africana de transformação socioecónomica do continente (Agenda 2063) e na Agenda 2030 da ONU para o Desenvolvimento Sustentável.

A Pequim começaram a chegar os chefes de estado e de governo dos 53 países africanos que fazem parte do Fórum de Cooperação China-África (FOCAC), criado em 2000. Na fotografia de família faltará apenas a Swazilândia, o único estado africano que mantém relações diplomáticas com Taiwan. Para alguns estados – os que abandonaram os laços com Taipé nos últimos três anos – esta vai ser a primeira vez que se sentam à mesa de uma cimeira do FOCAC. É o caso de São Tomé e Príncipe. O primeiro-ministro santomense Patrice Trovoada afirmou aos jornalistas esta semana que, à margem da cimeira, irão ser assinados acordos com a China, sendo que o país lusófono insular procura mobilização para apoios financeiros a projetos.

A agenda dos PALOP em Pequim

A Guiné-Bissau também olha com otimismo para o encontro de Pequim. O presidente guineense José Mário Vaz afirmou que iria apresentar planos para projetos relacionados com agricultura, turismo, pescas, infraestruturas e setor mineiro, manifestando convicção que serão “motores para o crescimento económico da Guiné-Bissau”, e que por esse motivo irão beneficiar do apoio financeiro do governo chinês, disse antes de embarcar para Pequim.

Cabo Verde leva para a capital chinesa na agenda planos para “melhor aprofundar novos modelos de cooperação futura” com a China, como salientou há dias o vice-primeiro-ministro e ministro das Finanças Olavo Correia. Espera-se uma atenção especial da China ao projeto de criação da Zona Económica Especial Marítima em São Vicente.

Moçambique também aposta forte na reunião da próxima semana. Segundo a agência Macauhub, vai ser organizado em Pequim um Fórum de negócios entre empresários chineses e Moçambicanos, a ser inaugurado no domingo, dia 2 de setembro, pelo presidente Filipe Nyusi.

A atenção especial a Angola

Angola é claramente grande parceiro da China entre os PALOP, ocupando o segundo lugar ao nível das trocas comerciais com todo o continente. As autoridades chinesas promoveram a cimeira China-África em Luanda na semana passada, através de uma conferência de imprensa em que o embaixador da China em Luanda, Cui Aimin, sublinhou que Angola é um elemento fundamental no encontro de Pequim.

Uma das preocupações nas relacões bilaterais diz respeito à dívida de Angola à China. Cui garantiu que esta é controlável, rondando os eixos normais, sem no entanto revelar o valor em causa. As declarações do diplomata chinês surgiram numa altura em que foram anunciados novos projetos conjuntos como a parceria na área da indústria militar com vista ao reequipamento e requalificação das infraestruturas das Forças Armadas Angolanas (FAA). J Carlos Matias – Macau in “Plataforma”

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