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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

Angola - Ainda enfrenta ameaça de extinção da Palanca Negra Gigante

Cerca de 240 palancas negras gigantes são controladas pelas autoridades angolanas e "todas estão ameaçadas de extinção", indicou fonte do Ministério do Ambiente



A informação foi avançada pelo director nacional da Biodiversidade do Ministério do Ambiente, Nascimento António, quando fazia a apresentação da "Lista Vermelha" das espécies de Angola extintas, ameaçadas de extinção, vulneráveis e invasoras, 150 no total, entre mamíferos, aves, répteis, peixes e plantas.

A lista abrange quatro categorias, nomeadamente de espécies extintas, ameaçadas de extinção, espécies vulneráveis (quando a actividade humana ameaça a sua existência no território nacional) e espécie invasora (quando a espécie não ocorre naturalmente em Angola ou introduzida numa determinada localidade).

Segundo a "Lista Vermelha", o Pinguim do Cabo, o Rinoceronte Preto e a Hiena Castanha são as espécies extintas em Angola, sobretudo devido ao "desequilíbrio ecológico e as alterações climáticas".

Entre as espécies ameaçadas de extinção no país, um total de 30, destaca-se a Palanca Negra Gigante - espécie endémica de Angola -, a Zebra de Montanha, Gorila, Leão, Chimpanzé, Chita, Papagaio Cinzento, Raposa das Areias, todas devido à "caça furtiva" e ainda o Tubarão Tigre e o Tubarão Azul.

"A nossa Palanca Negra Gigante é uma espécie ameaçada de extinção, mas nós temos um projecto da sua redescoberta que está já a ter bons frutos. Temos uma população de 240 animais e devemos lutar para conservá-la", disse o responsável.

Em relação às espécies vulneráveis, "causada pela actividade humana e não só", constam da "Lista Vermelha" lançada oficialmente pelo Ministério do Ambiente angolano, o Carapau, Baleia Azul, Crocodilo, Tartaruga Oliva, Avestruz, Linguado e Mafumeira.

O Carapau é uma espécie que todos nós gostamos. Devemos controlar esta espécie que todos nós gostamos e este consumo leva-o a ser vulnerável, daí a existência de uma época de venda, porque, se a mesma estiver em extinção, o país vai perder uma base de proteínas", acrescentou Nascimento António.

Entre as espécies invasoras estão, entre outras, Cacusso, Mamoneira, Prosópis, Erva-de-Touro, Cardo Santo, Cana-do-Reino.

Para a chefe do departamento da Gestão da Biodiversidade do Ministério do Ambiente, Albertina Nzuzi, a Lista Vermelha, elaborada de acordo a Convenção Internacional sobre o Comércio da Flora e da Fauna Selvagem Ameaçadas de Extinção (CITES), é um "instrumento de alerta" sobre a perda da biodiversidade no país.

"Nas categorias apresentadas é possível levar avante a luta pela conservação e impedir a extinção de várias espécies. É ainda um grande avanço para Angola, em particular para as espécies que precisam de mais atenção", observou.

Albertina Nzuzi salientou ainda que Angola "está agora em condições" de verificar as espécies e propor a sua inclusão nos anexos da CITES, bem como elaborar estudos e planos de gestão específicos para as espécies em causa. In“Novo Jornal” – Angola com “Lusa”

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