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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
SEDE: Palácio da Independência, Largo de São Domingos, nº 11 (1150-320 Lisboa)
NIB: 0036 0283 99100034521 85; NIF: 509 580 432
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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Desde 2008"a única revista portuguesa de qualidade que, sem se envergonhar nem pedir desculpa, continua a reflectir sobre o pensamento português".

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

terça-feira, 10 de novembro de 2015

Angola: investimento público previsto para 2016 arrisca ficar pela metade na execução

Angola: investimento público previsto para 2016 arrisca ficar pela metade na execução


 
O Governo angolano quer aumentar o investimento público em 31% no próximo ano, face ao orçamento previsto para 2015, mas os 5.500 milhões de euros anunciados até representam um corte face às estimativas apresentadas há precisamente 12 meses.
Os números constam da proposta do Orçamento Geral do Estado (OGE) para 2016, que a 17 de novembro é discutida e votada na generalidade pelo parlamento angolano, prevendo um crescimento de 3,3% do Produto Interno Bruto (PIB) e um défice nas contas públicas de 5,5%.
O documento prevê 815,6 mil milhões de kwanzas (5,5 mil milhões de euros) para aquisição de ativos fixos, o equivalente ao investimento do Estado, valor que compara com os 622,1 mil milhões de kwanzas (4,2 mil milhões de euros, à taxa de câmbio atual) inscritos no OGE para este ano revisto em março devido à crise provocada pela quebra das receitas petrolíferas.
Trata-se de um aumento, na estimativa, de 31%, comparado com as contas revistas, contudo, tendo em conta o documento que o Governo preparou há precisamente um ano, com as intenções para 2015, o investimento sofre um corte, neste caso de 27%.
"A questão não é tanto quanto o Governo prevê investir, mas sim quanto executa. E sabemos que face aos anteriores orçamentos [em Angola], a taxa de execução ronda os 50 a 60%", comentou à Lusa o economista angolano Emílio Londa, após análise do documento.
Nas contas do executivo angolano, o único orçamento com contas finais remonta a 2013, ano em que o investimento executado foi de 1,376 biliões de kwanzas (9,4 mil milhões de euros), pelo que a quebra é superior a 40% em três anos, entre o executado e o que o Governo prevê fazer.
"Nós temos estado sempre muito distantes daquilo que é programado, particularmente quando se trata do orçamento para investimento. Nas receitas correntes, a diferença é de 30%, mas no investimento é superior, porque tem sido muito fácil abdicar desse orçamento, o que é um problema muito sério para o potencial de crescimento económico", apontou o economista angolano.
Numa altura em que se agravam as dificuldades da economia nacional, fruto de um ano de crise com a quebra das receitas petrolíferas, Emílio Londa defende a "estabilidade nos projetos de investimento" e em alternativa "cortes na despesa corrente" do Estado.
"E aí ainda há muito espaço para aumentar a racionalidade", observou o economista.
Orçado em 6,429 biliões de kwanzas (44,1 mil milhões de euros), o OGE de 2016 reduz para metade a previsão do crescimento estimado em março para 2015, aquando da revisão das contas públicas.
Ainda segundo o documento, e excluindo empréstimos e serviço da dívida, o Estado prevê gastar no próximo ano 4,295 biliões de kwanzas (29,4 mil milhões de euros), e cobrar apenas 3,514 biliões de kwanzas (24,1 mil milhões de euros).
Dinheiro Digital com Lusa

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