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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quarta-feira, 6 de maio de 2015

Interesse pelo português cresce nos EUA por ser uma «língua mundial»

Interesse pelo português cresce nos EUA por ser uma «língua mundial»


A diretora do programa de português da Universidade da Califórnia, Deolinda Adão, defendeu hoje, em Macau, que o português tem vindo a ganhar terreno nos EUA pelo desenvolvimento das economias do espaço lusófono e por ser "uma língua mundial".
A investigadora portuguesa falava sobre as perspetivas e desafios do ensino do português nos Estados Unidos, no âmbito de uma conferência internacional que decorre até quarta-feira na Universidade de Macau.
"Nos últimos 20 anos, quase sempre uma das [opções de línguas estrangeiras] é o espanhol e, historicamente, as outras línguas disponíveis têm sido o francês, o alemão e o italiano. E com o declínio destas três línguas, outras têm surgido, como por exemplo, o mandarim e o português", afirmou durante a palestra.
Em declarações aos jornalistas, Deolinda Adão justificou que o desenvolvimento e mediatismo alcançado pelo Brasil, com a organização eventos desportivos como o campeonato do mundo de futebol (2014) ou os Jogos Olímpicos (2016), assim como a emergência de algumas economias de países africanos de língua portuguesa -- particularmente Angola e Moçambique -- "também começaram a entrar na mente de uma camada de pessoas nos Estados Unidos que fazem opções de língua".
"Tudo isso contribui para que o português -- que realmente é uma língua mundial -- vá ganhar terreno em línguas como o francês e o alemão, que não são línguas mundiais, são línguas restritas a um pequeno espaço geográfico, e a um número limitado de falantes", acrescentou.
Durante a palestra, a professora citou várias estatísticas da Modern Language Association, que estuda as matrículas nas línguas estrangeiras em universidades norte-americanas, salientando, por exemplo, que enquanto em 1958 havia 582 alunos matriculados em cursos de português nos Estados Unidos, esse número aumentou para 12.415 em 2013.
"A Modern Language Association não considera o português como uma 'língua menos ensinada' (less commonly taught), mas o Governo norte-americano considera, o que, para nós, é bom, porque podemos apresentar projetos", defendeu.
No entanto, a investigadora portuguesa apontou que "a insistência no termo produtividade" nas universidades norte-americanas está a criar entraves ao crescimento da aprendizagem de português no país, tendo dado o exemplo da Universidade da Califórnia onde leciona e por vezes é difícil conseguir formar turmas de português, por serem necessárias pelo menos 35 inscrições na aula.
Já no ensino primário e secundário, as dificuldades estão na falta de professores credenciados, "porque os requisitos são diferentes de estado para estado nos Estados Unidos, o que faz, com que, por exemplo, um professor de português em Portugal não possa lecionar num estado qualquer dos Estados a não ser que exista um protocolo especial".
"Claro que os leitores do Camões - Instituto da Cooperação e da Língua estão isentos destas restrições, mas também não estão a ensinar no nível primário e secundário, estão nas universidades, em que há mais flexibilidade. Mas, por exemplo, uma pessoa com um doutoramento em português não pode dar aulas na secundária, nem sequer na primária, o que para nós parece um pouco perturbador. (...) Há uma lacuna de credenciados para esses níveis", sublinhou.
Diário Digital com Lusa

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