O Centro de Formação do Fórum de Macau iniciou hoje um colóquio
sobre gestão de empresas comerciais, o qual conta com cerca de 30
participantes provenientes dos países lusófonos.
Organizado pelo Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a
China e os Países de Língua Portuguesa, o colóquio, ministrado pela
Universidade de Macau e que decorre até ao próximo dia 22, visa
apresentar aos participantes dos países lusófonos "o desenvolvimento na
área de gestão de empresas em Macau e no interior da China".
A maior delegação surge do Brasil (sete), seguindo-se Angola (cinco),
Portugal, Cabo Verde, Guiné-Bissau e Timor-Leste (cada um com quatro),
Moçambique (três), a somar a mais dois representantes da Região Autónoma
de Guanxi.
"Beneficiando das suas vantagens únicas, nomeadamente no que concerne
ao ambiente de negócios favorável e à sua característica bilingue
chinês/português, Macau está a desempenhar na cooperação económica e
comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa um papel de
ponte e elo que é insubstituível", afirmou o secretário-geral do
Secretariado Permanente do Fórum de Macau.
Neste sentido, Chang Hexi disse esperar que os participantes
aproveitem para estabelecer relações, "explorando oportunidades
comerciais e potenciando oportunidades de cooperação, contribuindo para a
promoção e desenvolvimento das empresas da China e dos Países de Língua
Portuguesa".
O Centro de Formação do Fórum de Macau já certificou cerca de 400 formandos desde a sua criação em 2011.
João Castro, da empresa portuguesa Sales Engine Online, que opera na
área do marketing digital, é um dos participantes do colóquio, na
sequência de um desafio lançado pela Associação de Jovens Empresários
Portugal-China, também representada.
"Temos escritórios em vários países nomeadamente na América do Sul,
em África e na Europa e queremos explorar o mercado asiático, que está
com um desenvolvimento enorme, mas queremos dar os melhores passos e os
mais certos e, portanto, aprender e absorver tudo aquilo que pudermos
para realmente ter a melhor estratégia para entrar", apontou.
"Tecnologicamente achamos que temos alguns 'inputs' a pôr neste
mercado, mas temos de conhecer muito bem (...) para poder acrescentar
algum valor", observou João Castro.
Com o mesmo propósito apresenta-se Carolina Garcia, da liga de jovens
empresários e executivos de Angola, que, em Macau, pretende "colher
impressões e aprender com empresas que já têm bastante experiência".
Tentar uma parceria com as duas empresas das quais é gestora - uma no
ramo da hotelaria e outra no de serviços gráficos - é outro dos
objetivos.
Também para Lucas Beltrami, do departamento de promoção comercial do
Ministério das Relações Exteriores do Brasil, "a expetativa geral da
delegação brasileira é poder conhecer um pouco mais, tanto do mercado
chinês, como da forma de gestão empresarial que vigora" no país.
@SAPO Timor-Leste
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