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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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NOVA ÁGUIA: REVISTA DE CULTURA PARA O SÉCULO XXI

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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

domingo, 22 de julho de 2012

IX Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da CPLP

Terminou, ontem, em Maputo, a IX Cimeira de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, onde os líderes dos países membros da organização exigem o restabelecimento da ordem constitucional na Guiné-Bissau.  
A Comunidade de Países de Língua Portuguesa, Cplp, não tem nenhum sentimento de animosidade em relação às autoridades que lideram a Guiné-Bissau após o golpe militar de 12 de Abril, disse o secretário-executivo do bloco.
Domingos Simões Pereira falava à Rádio ONU, da capital moçambicana, Maputo, que acolhe nesta sexta-feira a cimeira de chefes de Estado e governo da organização.
De acordo com o secretário-executivo, a Cplp exige o restabelecimento urgente da ordem constitucional.

Mecanismo Democrático
"Não há aqui nenhum sentimento de animosidade em relação às pessoas que se apresentam como líderes destas estruturas, mas é preciso reconhecer que essas estruturas não foram escolhidas pelo povo guineense e, portanto, não tendo sido escolhidas pelo povo guineense num mecanismo democrático, a organização Cplp não está em condições realmente de criar uma derrogação para os acomodar".
A situação sócio-política na Guiné-Bissau vai ser um dos principais temas da 9ª. Conferência dos líderes da Cplp. Durante a reunião, Angola passará o testemunho da presidência rotativa da organização a Moçambique.

Dificuldades
O ministro angolano das Relações Exteriores, George Chicoti, reconheceu as dificuldades de Angola em resolver a situação na Guiné-Bissau durante o seu mandado.
"A Guiné-Bissau constituiu a grande frustração da presidência angolana.O esforço de solidariedade que Angola e a Cplp se prontificaram a prestar à Guiné-Bissau e, designadamente, a urgente reforma de defesa e segurança falhou rotundamente, tendo ficado clara a mensagem de que os militares não consentiram em ceder voluntariamente o poder que detêm na Guiné-Bissau".

Ação Concertada
O restabelecimento da ordem constitucional foi defendido, igualmente, pelo presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. O chefe de Estado cabo-verdiano apelou para uma ação concertada entre a Cplp, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental, Cedeao, e as Nações Unidas.
"Nós temos que criar condições para que as nossas posições com a Cedeao, a União Africana e as Nações Unidas sejam uma posição muito próxima de forma a que ela seja sólida e possa pôr em prática o principio fundamental de condenarmos os golpes de estado e que o único critério de legitimidade e exercício do poder político seja o do voto popular das urnas".

Timor-Leste
O presidente de Timor-Leste, Taur Matan Ruak, que participa pela primeira vez no encontro de líderes, manifestou otimismo quanto à situação político militar no país da África Ocidental.
"Para nós é uma pena. É um país que tanto nos inspirou durante anos para lutarmos contra o colonialismo. Mas nós estamos muito seguros que eles vão ultrapassar essa situação. A Cplp, como um todo, naturalmente vai dar o seu apoio máximo para que a Guiné retorne à normalidade e se desenvolva o país para o benefício do seu povo".
A Cplp reconhece o governo deposto no golpe de Estado de abril, enquanto a Cedeao apoia às autoridades de transição da Guiné-Bissau.

A adesão plena da Guiné Equatorial à CPLP foi de novo adiada e a organização quer reunião de "alto nível" sobre Guiné-Bissau nas Nações Unidas.

Fonte: Notícias Lusófonas

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