A reunião dos ministros da Educação terá lugar em finais de março, na capital angolana. Porém, ainda não há calendário definido para a implementação do AO no país ocidental africano que, assim como Moçambique, ainda não ratificou o tratado. De recordar que desde 2009 e até o dia 31 de dezembro de 2012, vigoram tanto a grafia nova quanto a antiga.
Segundo o chefe da diplomacia angolana, o referido estudo vai ajudar os países que ainda não ratificaram o Acordo: "Isso vai facilitar àqueles países como Angola e Moçambique, que ainda não ratificaram por causa de alguns problemas internos", afirmou Chicoti, que lembrou que a questão do AO é "relativamente sensível nas nossas comunidades. Os professores, os psicólogos e todas as pessoas que estão na área da didática e do ensino em Angola acharam que era preciso ter isso em consideração", explicou.
Fortalecer o Português no âmbito internacional
Por outro lado, Chicoti deu conta que há já um consenso entre os oito no sentido de envidar cada vez mais esforço político e diplomático para fazer com que o Português seja língua de trabalho nos fóruns internacionais.
"Nas organizações às quais pertencemos já o Português é uma língua de trabalho – seja na Organização dos Estados da África Central, na SADC (Comunidade de Desenvolvimento da África Austral), na União Africana. Estamos a fazer a mesma batalha nas Nações Unidas, e acho que é uma batalha que vamos vencer a curto prazo", espera Chicoti.
Fonte: DW
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