Na semana passada, o Conselho de Administração do Fundo Monetário Internacional, FMI, completou a terceira revisão do programa de três anos do Instrumento de Apoio de Políticas de Moçambique.
De acordo com o FMI, o país continua a enfrentar bem a crise económica.
Crescimento do PIB
O Fundo apontou na reunião que as reformas estruturais do programa para Moçambique vão concentrar-se na melhoria da gestão financeira pública, incluindo a gestão da divida, da politica e administração tributária e do quadro de politica monetária.
Prevê-se que o crescimento real do PIB deverá manter-se acima dos 7 por cento em 2011. Um valor que se deve a boas colheitas agrícolas, a um desempenho forte do setor dos serviços e ao aparecimento de novos projetos na área dos recursos naturais.
Nos últimos anos, o efeito combinado da estabilidade macroeconómica e da política prudente tem ajudado o país a conter o impacto de uma recessão global temporária.
Redução da inflação
Segundo o FMI, o reforço da política monetária de 2011 foi eficaz na redução da inflação. O progresso a nível estrutural foi bom.
A execução prudente do orçamento anual permitiu uma mistura de políticas sensatas, que promoveram a estabilidade macroeconómica durante o período crítico e colocaram o país numa boa posição para responder ao possível agravamento dos riscos externos.
Os objetivos quantitativos de fins de junho foram alcançados, salvo o do aumento da moeda de reserva, por uma margem mínima.
Plano de ação
No entanto, o FMI frisou que o programa económico vai continuar a ressaltar a salvaguarda da estabilidade macroeconómica e da sustentabilidade da dívida, ao mesmo tempo que fará a promoção de desenvolvimento económico-social.
Por um lado, a política monetária será orientada para a redução da inflação e aumento da profundidade financeira.
Por outro, a política fiscal vai tentar intensificar o investimento público para preencher a lacuna de infraestruturas, e apoiar a expansão da rede de segurança social para resolver a pobreza crónica em linha com a estratégia de quatro anos de redução de pobreza até 2014.
Fonte: Notícias Lusófonas
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