Nascido em Lisboa, em 1977, e licenciado em História na variante de Património Cultural na Universidade de Évora (2002), Samuel Costa Lopes do Rego foi gestor de projecto no Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), na Direcção Regional de Cultura do Alentejo, entre 2002 e 2005. Nesta data, ingressou no Centro Cultural Português em Vigo, tornando-se simultaneamente leitor de Português na Universidade de Santiago de Compostela.
Tem também uma especialização em Urbanismo Medieval pela Universidade de Cambridge (2001), uma pós-graduação em Qualificação Urbana pela Faculdade de Engenharia da Universidade Católica Portuguesa (2005) e um mestrado em Políticas Comunitárias e Cooperação Territorial pelas Universidades do Minho e de Vigo.
Samuel Rego substitui João Aidos, que assumira a direcção há cerca de um ano, a convite de Gabriela Canavilhas. A SEC não especificou se o anterior responsável apresentou a demissão ou foi demitido.
O projecto do novo director-geral das Artes, citado no comunicado da SEC, passará, “nesta primeira fase, pela avaliação, normalização e regularização do modelo de apoios”. “Será desde já iniciado o trabalho de definição de um novo modelo de apoio e de financiamento, o qual se adequará às exigências a cumprir tendo sempre em conta a vitalidade dos artistas e dos criadores”, acrescenta o texto.
A nomeação de Samuel Rego é a terceira realizada pelo novo governo PSD/PP para instituições na área da Cultura. Ontem, a SEC anunciara José Manuel Cortês como novo director-geral do Livro e das Bibliotecas (DGLB), confirmando assim a decisão de alterar a medida do anterior governo socialista de fundir este organismo com a Biblioteca Nacional. Para esta instituição, tinha sido anunciada, no final de Junho, a escolha do professor catedrático de Coimbra António Pedro Dias, que substituiu no cargo Jorge Couto, no termo do mandato deste.
Fonte: Público
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