Não custa adivinhar a motivação da criança: no dia em que Portugal jogava no Mundial de Futebol, a criança vestiu a camisola de Portugal pela mais prosaica das razões: em sinal de apoio. O mesmo aconteceu naturalmente um pouco por todo o mundo, na diáspora portuguesa.
Não custa também adivinhar a razão da proibição: vive-se, em certos meios, um ambiente de tal modo contaminado pelo fundamentalismo do politicamente correcto, que a simples exibição de uma camisola no corpo de uma criança é vista como uma ameaça. Como se não fosse possível apoiar uma selecção de futebol sem que isso seja visto como uma agressão a todas as outras selecções…
Qualquer dia, pelo andar da carruagem, já não se poderá cantar o hino nacional - como gosta de fazer, e bem, o Doutor Fernando Nobre, nas suas sessões públicas. Nem, muito menos, afirmar-se como “patriota”.
Todo o fundamentalismo – qualquer que seja a sua natureza – é pernicioso…
1 comentário:
Mesmo que o tenham feito para proteger a criança de levar porrada de crianças apoiantes das selecções doutros países, é alarmante.
Enviar um comentário