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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Xanana nega pretensão da Woodside e recusa-se a receber ministros australianos

O primeiro-ministro de Timor-Leste já comunicou à empresa Woodside que não aceita uma plataforma flutuante no campo petrolífero Greater Sunrise e recusa-se a receber dois ministros australianos que pretendem um encontro com ele para discutir o assunto.

Fonte do gabinete de Xanana Gusmão disse à Lusa que foi dada uma resposta na terça-feira à Woodside, mantendo a posição conhecida do Governo timorense, que pretende que seja construído um pipeline para o seu território em vez de uma plataforma flutuante como pretende a empresa australiana.

Segundo a mesma fonte, Xanana Gusmão recusa-se também a receber os ministros australianos dos Negócios Estrangeiros e o da Energia e Recursos, que pretendiam encontrar-se com ele no dia 14, em Aileu, a sul de Díli, para discutir o assunto.

O governo australiano considera que a localização do processamento do gás de Sunrise é "uma decisão comercial" e advertiu o Governo timorense de que espera que cumpra as suas obrigações na exploração conjunta daquele campo.

O ministro da Energia e Recursos da Austrália, Martin Ferguson, em declarações citadas pelo jornal The Australian, havia advertido o governo timorense de que deverá cumprir os acordos petrolíferos existentes, considerando que o local de processamento do gás natural é uma decisão comercial do consórcio para a exploração do campo de Greater Sunrise.

"O governo australiano está comprometido com o Tratado do Mar de Timor, o Acordo Internacional de Utilização Conjunta, e o Tratado sobre Ajustes Marítimos no Mar de Timor. Como sempre dissemos, vamos realizar as nossas obrigações e esperamos que o Governo de Timor-Leste cumpra as suas obrigações", declarou o ministro.

A Woodside anunciou a escolha da construção de uma plataforma flutuante para processar o gás natural extraído do campo Greater Sunrise, no Mar de Timor, em detrimento de o fazer em Timor-Leste, encaminhando-o por um pipeline.

O Governo de Timor-Leste reagiu oficialmente ao anúncio, em comunicado, afirmando que não dá o seu aval a essa solução, "agora e no futuro", e lembrou que o processo terá de ser aprovado pelos governos de Timor e da Austrália, de acordo com o Tratado Petrolífero que rege o campo em causa.

O Greater Sunrise está pronto a ser explorado e possui reservas estimadas em 300 milhões de barris de condensado e 177 milhões de toneladas de gás de petróleo liquefeito, correspondentes a 2,05 mil milhões de barris de petróleo.

Fonte: Notícias Lusófonas

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