Os pessimistas falam de uma segunda Islândia - um pouco maior, desta vez.
A seguir com atenção pelos que defendem a saída de Portugal do abraço de urso do Euro...
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Agostinho da SilvaOs pessimistas falam de uma segunda Islândia - um pouco maior, desta vez.
A seguir com atenção pelos que defendem a saída de Portugal do abraço de urso do Euro...
7 comentários:
O Dubai é daqueles casos que dá razão ao Bin Laden...
a seguir com grande preocupação...
A bancarrota da Islândia parecerá pequena comparada com a do Dubai e a capacidade de reação do FMI, dos Bancos que emprestarem e dos Governos do globo foi totalmente consumida no auge da recessão de 2008-2009! Algo de muito grave pode estar a surgir aqui, neste pequeno país do Golfo: Um colapso TOTAL do sistema financeiro mundial !
Bem, colapso talvez não - para já...
O que se consegue perceber das notícias de hoje parece ser:
- Os optimistas fazem pressão sobre o Abu Dhabi (outro dos Emirados Árabes Unidos) para socorrer o Dubai, o que parece não entusiasmar os respectivos príncipes;
- alguns dos Grandes Bancos podem levar (mais) um abanão, e as suas acções estão a descer em bolsa;
- a 'confiança dos investidores', que é uma espécie de Holy Ghost (Espírito Santo) invertido que é o que sustenta o mundo em que vivemos (E ISTO É O PONTO CENTRAL) pode ter sumido mais uma vez.
- o tal edifício mais alto do mundo talvez não se chegue a inaugurar...
De pouca importância... Eis porquê:
Islândia, população: 316.252.
Dubai, população: 2.262.000 (dos quais apenas 26% são população Árabe, o resto são imigrantes, só os Indianos são 42% da população).
Os banqueiros todos do mundo também são de pouca importância (a têm enquanto os Estados o permitirem), serão quantos, 150.000? Se houver uma crise longa e grave, os exércitos nacionais solucionarão o problema...
O nome político da solução, deixo por vossa conta.
Klatuu, isto nada tem que ver com população... nem com o Dubai (que já implodiu há um ano, não foi hoje). Quem está em risco são, aparentemente, os bancos ingleses.
Isto tem que ver uma reacção em cadeia simples - se A não paga a B, B não tem como pagar a C, etc. E tem que ver com o crédito, que tem as suas próprias leis que nenhum general pode mudar. É muito mais difícil hoje a uma empresa em Portugal ter crédito do que era há ano e meio atrás - e a taxa de juro do dinheiro baixou entretanto (e muito!), não subiu...
Não disse que o factor população tinha que ver com as razões, mas, sim, nenhuma importância nas soluções. Islândia, Dubai, ou o interposto de lavagem de dinheiro e da usura internacional de nome Suíça, se se chegar à fase de contar espingardas, serão «varridos do mapa».
Não te fiques pela economia: a grande questão é a dimensão dos grupos nacionais, sempre foi, e até economicamente. Os tubarões da alta finança, em todo este pós-II Grande Guerra têm de facto sido industriosos e realizado o seu sonho da economia global... Mas se falharem - e sabem-no bem - todo o seu aparente poder se transformará em bolas de sabão quando os exércitos das nações lhes entrarem «pela casa adentro»...
Entendo esse ponto - e isso requer um futuro post.
Abraço!
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