Francisco Moraes Sarmento nasceu em Coimbra (1960). Recebeu iniciação literária na “Escola de Filosofia Portuguesa”, sendo epígono e discípulo dos filósofos Álvaro Ribeiro e Orlando Vitorino, pertencendo à quarta geração do movimento de “A Renascença Portuguesa”. Nesta tradição, fundou e dirigiu diversas publicações de cultura, entre as quais “Ensaio, folha de cultura e opinião” e “Leonardo, revista de filosofia portuguesa” (versão papel e on-line). Organizou e prefaciou os dispersos de Francisco Sottomayor, “Ensaios de Filosofia Portuguesa”, e tendo publicados em várias revistas, entre as quais “Nova Renascença”, “Via Latina” e “Teorema”. Enquanto director da revista Leonardo, participou nas últimas entrevistas ao escritor Sant’Anna Dionísio e ao arabista Garcia Domingues. Animou, com Orlando Vitorino, António Quadros, Afonso Botelho, Henrique Barrilaro Ruas e João Botelho, entre outros, diversas tertúlias nos cafés de Lisboa, debates e conferências. Alguns dos seus textos são assinados com dois pseudónimos: Ricardo Bulhão e Francisco Kalenga. Em 1986, foi um dos principais apoiantes de Orlando Vitorino à Presidência da República, candidatura que apresentou aos portugueses um projecto de Constituição e um sistema liberal para a economia, a educação e a cultura. No âmbito do jornalismo iniciou a sua carreira no “Diário de Coimbra”, onde criou e coordenou a página literária “Sopro”, tendo passado pelo “Tempo” e “Semanário”. Fundou e dirigiu o semanário “Festa Brava” e o “Almanaque Festa Brava”. Foi ainda colaborador do “Diário de Notícias” com uma coluna de opinião sobre o impacto das novas tecnologias na sociedade que fez intitular “Webnotas”, coluna que também foi publicada em vários jornais regionais.
Conheci o Francisco em Coimbra e, ao longo dos anos, fomos mantendo o contacto. Lamento profundamente a sua partida.
ResponderEliminarFoi com enorme surpresa que soube da notícia da sua partida para a eternidade Espírito lúcido e de raciocínio agudo privei com ele em muitas turtulias filosóficas, filosofia fica mais pobre e
ResponderEliminarUma perda para a filosofia derrotada, mas tão autêntica nas tertúlias que transcende qualquer elogio. Que descanse em paz, podemos estar consternados mas seremos sempre consolados por esta razão que nos anima a todos. Saudações literárias
ResponderEliminarMorais Sarmento, foi um grande homem e colega. Sentidos pêsames a família e amigos.
ResponderEliminarFuneral de Francisco de Moraes Sarmento: dia 31 de Março de 2025, segunda-feira.
ResponderEliminarO velório será na Igreja de São Domingos de Rana, a partir das 10h00.
Cerimónia religiosa às 14h45. Saída para o Crematório de Barcarena às 15h00.
Francisco, uma grande amizade, uma tristeza imensa que me amassa de repente. Um excelente profissional com quem partilhei momentos inesquecíveis, um conversador único, daqueles com quem se esvai a noção do tempo, uma cultura cativante. Uma perda para que não há consolo.
ResponderEliminarFrancisco, grande amigo, uma perda para que não há consolo. As conversas que se esqueciam do tempo, os momentos inesquecíveis partilhados. Um excelente profissional. Um abraço enorme, com o tamanho dos afectos que ficam para sempre.
ResponderEliminarAmigo, Guerreiro, Cavaleiro do Amor, Patriota, o Francisco viajou cedo para junto dos mestres.
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