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MIL: Movimento Internacional Lusófono | Nova Águia


Apoiado por muitas das mais relevantes personalidades da nossa sociedade civil, o MIL é um movimento cultural e cívico registado notarialmente no dia quinze de Outubro de 2010, que conta já com mais de uma centena de milhares de adesões de todos os países e regiões do espaço lusófono. Entre os nossos órgãos, eleitos em Assembleia Geral, inclui-se um Conselho Consultivo, constituído por mais de meia centena de pessoas, representando todo o espaço da lusofonia. Defendemos o reforço dos laços entre os países e regiões do espaço lusófono – a todos os níveis: cultural, social, económico e político –, assim procurando cumprir o sonho de Agostinho da Silva: a criação de uma verdadeira comunidade lusófona, numa base de liberdade e fraternidade.
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"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

"Trata-se, actualmente, de poder começar a fabricar uma comunidade dos países de língua portuguesa"

Nenhuma direita se salvará se não for de esquerda no social e no económico; o mesmo para a esquerda, se não for de direita no histórico e no metafísico (in Caderno Três, inédito)

A direita me considera como da esquerda; esta como sendo eu inclinado à direita; o centro me tem por inexistente. Devo estar certo (in Cortina 1, inédito)

Agostinho da Silva

quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Timor-Leste – Empresa chinesa vai construir o novo porto de Tibar


A Chinesa Communications Construction Company é a empresa escolhida pela operadora portuária francesa Bolloré para construir o novo porto timorense de Tibar, localizado a dez quilómetros de Díli. A escolha está longe de ser consensual, dado que a empresa chinesa já esteve na lista negra da International Finance Corporation, o braço privado do Banco Mundial. A empresa chinesa foi acusada, entre outras coisas, de “práticas fraudulentas”.

A francesa Bolloré, concessionária do novo porto de Tibar, nos arredores de Díli, pretende adjudicar a obra a uma empresa chinesa que esteve seis anos na ‘lista negra’ do Banco Mundial, disseram ontem fontes próximas do processo.

As referidas fontes explicaram à agência Lusa que a CHEC (China Harbour Engineering Company), empresa pública chinesa pertencente ao Grupo CCCC (China Communications Construction Company), terá sido a escolhida depois de um “intenso processo negocial” com outros concorrentes ao projecto, avaliado em 400 milhões de dólares.

Fontes ligadas ao projecto em Díli manifestaram preocupação e lembraram que a CHEC esteve na ‘lista negra’ do International Finance Corporation (IFC), o braço privado do Banco Mundial, por “práticas fraudulentas”.

Esta suspensão, que terminou a 12 de Janeiro deste ano, impedia a empresa de participar em projectos financiados por estas entidades internacionais.

A ‘lista negra’ é usada por vários países e entidades para avaliar a idoneidade de empresas. A suspensão ainda estava em vigor quando a CHEC se apresentou ao concurso da Bolloré.

De acordo com informação obtida pela Lusa, já depois do fim desta suspensão, a CHEC esteve envolvida em polémicas em projectos no Zimbabwé e no Gana, onde foi acusada de práticas fraudulentas e de incapacidade de obtenção de financiamento.

Entre as queixas apresentadas, a empresa foi acusada de não cumprir o dever de sub-contratação de empresas locais e de alavancagem da economia local, preferindo o modelo de concentração de todos os meios em recursos humanos, materiais e equipamentos chineses. Queixas idênticas foram divulgadas na imprensa da Namíbia e na Jamaica.

Ainda que a construção em Timor-Leste tenha sido oficialmente inaugurada no passado dia 14 de Junho, o processo de subcontratação da obra está ainda a decorrer, não havendo ainda uma data clara sobre quando vão começar as obras.

Esse lançamento de Junho ocorreu quase um ano depois do Governo timorense e o consórcio liderado pela francesa Bolloré terem assinado o contrato do projecto, que engloba o desenho, construção e operação do porto de Tibar.

A primeira fase do projecto (construção, equipamento e operação do porto) está avaliada em 278,3 milhões de dólares dos quais o Governo timorense financia 129,45 milhões de dólares e o parceiro privado os restantes 148,85 milhões.

O anterior Governo timorense já transferiu o valor que lhe competia no acordo, estando a Bolloré a fechar o financiamento para a parte do seu investimento.

Na segunda fase, já de exploração, a Bolloré prevê investir cerca de 211,7 milhões de dólares, em grande parte provenientes das receitas da actividade portuária.

No âmbito da primeira fase, a Bolloré iniciou há mais de um ano o concurso internacional para adjudicar a empreitada da construção, tendo em Setembro sido escolhidos três finalistas, disseram à Lusa as mesmas fontes.

Os finalistas foram um consórcio liderado pela francesa Éfarge e pela indonésia Wicka Karya, um consórcio liderado pela CHEC e um consórcio liderado pelas francesas Soletanche Bachy International e EMCC, pela belga Jon de Nul e pelas portuguesas MCA e ACF.

Na fase final do processo de negociação, foi excluído o primeiro (Efarge e Wicka Karya) ficando apenas o consórcio chinês e o consórcio europeu.

Localizado a cerca de 10 quilómetros a oeste de Díli, na baía de Tibar, o projecto contou com a participação da International Finance Corporation.

O porto terá uma capacidade inicial de 226 mil contentores (TEU), a qual será ampliada até uma capacidade para um milhão por ano, com um cais de 330 metros e outro de 300 metros, devendo as primeiras operações portuárias ser conduzidas já em 2019. In “Ponto Final” - Macau

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