segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Não há "ajudas" grátis (II)

Líbia oferece viaturas, fardamento e promete doar geradores

O presidente da Líbia e da União Africana (UA), Muammar Khadafi, ofereceu à Guiné-Bissau quatro viaturas todo-o-terreno, 500 peças de fardamento, 250 pares de botas militares, fotocopiadoras, computadores, e anunciou o envio de dois grupos geradores.

Os materiais, transportados por um avião cargueiro, foram entregues hoje pelo secretário da embaixada Líbia, em Bissau, Hatim Bakar, ao secretário-geral da presidência guineense, Serifo Jakité.

"É mais um gesto de apoio da Líbia ao povo amigo da Guiné-Bissau, no âmbito dos excelentes laços de amizade existentes entre a Líbia e a Guiné-Bissau", declara Hatim Bakar. De acordo com este responsável da embaixada Líbia, "muito brevemente" chegarão à Guiné-Bissau dois grupos geradores "de grande potência com capacidade para iluminar toda a cidade de Bissau". "Não posso adiantar a potência técnica das máquinas, só sei dizer que têm a capacidade para dar electricidade para toda a capital", diz Bakar.

A falta de energia eléctrica é um dos problemas crónicos da Guiné-Bissau há mais de uma década.

O diplomata líbio frisa que todo o apoio que tem sido dado pelo seu país à Guiné-Bissau se destina a ajudar a estabilização e a resolução dos "problemas prementes".

O secretário-geral da presidência guineense, Serifo Jakité, por seu turno, diz que a oferta "testemunha a excelência das relações de amizade e de cooperação entre a Guiné-Bissau e a Líbia".

As ofertas de Muammar Khadafi chegam a Bissau 48 horas após uma visita que o presidente guineense, Malam Bacai Sanhá, efectuou à Líbia, e que terminou sexta-feira.

A Líbia é um dos principais fornecedores de ajudas às Forças Armadas guineenses, nomeadamente com viaturas, géneros alimentícios e meios logísticos.

No passado mês de Abril entregou às Forças Armadas guineenses 14 viaturas topo de gama, distribuídos aos chefes militares do país.

1 comentário:

  1. O Khadafi sempre foi um mãos largas, recordo que financiou há anos inclusive movimentos europeus - um deles português, o "tenebroso" MAN.

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