domingo, 22 de novembro de 2009

Bardo lusófono

Conhecendo a obra do quase desconhecido - certamente que não encontram os seus discos nas lojas convencionais - José Campos e Sousa, que me parece fazer jus ao dito "os homens são como o vinho do Porto, quanto mais velhos, melhor", uma vez que nos últimos anos tem produzido muitos mais discos que nas décadas anteriores, o mais recente apresentado por mim em Madrid a uma hostil plateia de iberistas espanhóis que, mais que a recordação da derrota em Aljubarrota com a minha apresentação do cd São Nuno de Santa Maria, Por Portugal - e mais nada!, ainda menos receptivos ficaram com a minha alusão à legitimidade da Galiza losófona e, até, portuguesa... chocou-me como boa parte daquela gente, sendo Portugal uma nação soberana com mais de oito séculos, ainda defenda a inclusão de Portugal no reino espanhol!! E ainda nos chamam a nós, lusófonos, de passadistas, safa...
Ora bem, no rescaldo da extrema produtividade com que José Campos e Sousa nos tem brindado nos anos mais recentes, surge finalmente a sua página na internet (mais que obrigatória nos dias de hoje). Tendo presenciado um número razoável das suas actuações ao vivo e tendo oportunidade de travar contacto com este, sei que se trata de um companheiro lusófono e que, como tal, gostaria de dar a conhecer ao restante MIL, podem ouvir ainda no Youtube Cidade Mar de quando concorreu ao Festival RTP da Canção de 1984 e Identidade, cuja letra é do punho de António Manuel Couto Viana. Quem o quiser ouvir ao vivo pode fazê-lo no próximo 4 de Dezembro, às 21h20, na Sociedade Histórica da Independência de Portugal com a colaboração do contrabaixista Gonçalo Couceiro Feio.

http://www.josecamposesousa.com.pt/

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