terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Declaração do MIL sobre o cancelamento de voos da TAP para a Guiné-Bissau

Repudiando, com toda a veemência, o incidente que levou a que um avião da TAP: Transportes Aéreos Portugueses tivesse sido obrigado a transportar, de forma ilegal, cerca de setenta cidadãos sírios, o MIL: Movimento Internacional Lusófono não pode aceitar a manutenção da suspensão de voos da TAP para a Guiné-Bissau. 
Como o MIL tem reiteradamente defendido, a crise política que a Guiné-Bissau atravessa exige um muito maior envolvimento de toda a Comunidade Lusófona. Voltar as costas à Guiné-Bissau não resolverá a crise, antes a agravará ainda mais. 
Nessa medida, o MIL reclama o restabelecimento, tão imediato quanto possível, dos voos da TAP para a Guiné-Bissau, com expressas garantias de segurança dadas pelas autoridades guineenses. Essa ligação aérea é vital não apenas para a preservação da relação entre Portugal e Guiné-Bissau, como, por extensão, da relação entre a Guiné-Bissau e toda a Comunidade Lusófona. 
Aproveitamos, a este respeito, a oportunidade para relançar uma das propostas do MIL: agora que se fala de novo na privatização da TAP, é tempo de se criar uma companhia aérea à escala lusófona, que tenha como prioridade a ligação entre as principais cidades de todos os países e regiões de língua portuguesa, sem esquecer as várias diásporas lusófonas. 

MIL: Movimento Internacional Lusófono
www.movimentolusofono.org

21 comentários:

  1. Concordo. Temos de insistir no envolvimento/ fortalecimento (outro papel, outra intervenção) da CPLP. Para que serve a CPLP?
    Boas Festas

    Maria de Deus Manso

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  2. Parece-me, infelizmente, que as necessárias, adicionais, «devidas garantias de segurança» não podem ser providenciadas pelas autoridades guineenses... que de «autoridade» pouco ou nada têm. Esse é que é o principal problema.

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  3. Concordo com a proposta de texto da Declaração, em particular no que se refere ao compromisso e empenhamento da comunidade lusófona na preservação da Guiné-Bissau, como Estado e como Povo. Tal compromisso e empenhamento reclamam o apoio à elite social e politica da Guiné-Bissau na formulação de uma visão prospectiva para o País e para a sua economia.

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  4. Apoio totalmente o texto da Declaração.
    Um 2014 possível.
    Abraço MIL
    Carlos Vieira Reis

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  5. O regime na Guiné é, por conhecimento oficial próprio, instável e imprevisível.

    Para assegurar as condições de segurança necessárias aos voos TAP precisávamos de ter no espaço aeroportuário Guineense tropas de segurança nacionais sob autonomia própria.

    É uma invasão que o MIL defende?

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  6. Decerto, o MIL não defende nenhuma espécie de invasão. As garantias de segurança terão que ser dadas pelas Autoridades Guineenses. Alguém acredita mesmo que, apesar de toda retórica, estas não estejam interessadas em repor os voos, o mais brevemente possível? Tal como em relação a Angola, importa ver para além da poeira...

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  7. Subscrevo inteiramente.
    Boas Festas!

    MIL-ilitante,
    Nuno Sotto Mayor Ferrão

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  8. Concordo plenamente. Em situações destas é que se nota a ausência de uma força militar própria da CPLP.

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  9. Fernando Marques16:12:00

    Concordo plenamente com a Declaração do MIL. Exige-se que a Diplomacia portuguesa seja mais inteligente e realista a lidar com a situação criada. A suspensão dos voos pode revelar-se catastrófica a longo prazo.

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  10. A Guiné-Bissau põe tantos desafios. Tanto sofrimento naquele lugar e naquelas pessoas. Quando acabará?
    Porem estou de acordo com o texto proposto.

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  11. Defendemos princípios de equidade entre o poder e os direitos humanos. Exigimos segurança para que os vôos se processem sem quaisquer tipo de incidentes. O texto proposto é abrangente a esses objectivos pelo que concordo plenamente

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  12. Concordo.
    Claro firme e honesto comunicado

    Alexandre Banhos

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  13. Anónimo16:06:00

    Para o Zé...
    Quem anda a fazer invasões, um pouco por todo o lado, é a França.
    JPS

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  14. Caro JPS

    A França nunca invade, apenas (desde Napoleão) liberta:)

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  15. Concordo de uma forma geral com o texto, até por ele ser abrangente, mas com a ressalva (acima) de Octávio santos:
    tem de ser exigido às autoridades da G.B. que garantam uma efetiva segurança e que episódios como este ou semelhantes não voltem a repetir-se!
    Isto pode e deve ser acrescentado ao texto.
    Bom 2014 para TODOS e um cordial abraço,
    Jorge da Paz Rodrigues

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  16. Muito bem
    O texto já refere "as devidas garantias de segurança", mas vamos, de imediato, reforçar esse ponto.

    Abraço MIL

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  17. Jacinto Alves20:37:00


    Convém, portanto e dentro da urgência possível restabelecer a ligação aérea da TAP com a Guiné/Bissau. No entanto, para que isso venha a ser estabelecido torna-se absolutamente necessário que os Governos de Portugal e da Guiné definam e implementem as necessárias condições tanto para as tripulaçoes da companhia aéria portuguesa como para os respectivos utentes ou sejam os passageiros, sendo oferecido a estes sempre total segurança em relação às próprias vidas e respectivos bens - Em conclusão: o Espírito da Lusofonia deve ser defendido! Jacinto Alves

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  18. Concordo com a posição expressa nesta declaração que ressalta o essencial: um envolvimento sério e efectivo de toda a Comunidade Lusófona. Quanto à criação de uma companhia aérea à escala lusófona, lembro que nada existe que não tenha sido antes sonhado. É ideia que nos lança no futuro e pressupõe o compromisso. Alguém lhe chamou "utopia fundadora".
    Bom Ano 2014
    Margarida Almeida Rocha

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  19. Concordo. A medida de cancelar voos para a Guiné Bissau não é a melhor solução. A falar PORTUGUÊS é que nos entendemos.

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  20. VITORINO MORGADO-BRASIL12:02:00

    SÓ TEMOS QUE CONCORDAR, POIS, EXPRESSA OS SENTIMENTOS DO MOVIMENTO LUSÓFONO A QUE NOS PROPOMOS.

    VITORINO MORGADO-BRASIL

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