terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Transnacionalismo, tópicos para um novo rumo ideológico, 1.1




TEOREMA TRANSNACIONALISTA

TESE: Num quadro político futuro, em que toda a geo-estratégia será decidida pelos factores da quantidade de população, do tamanho dos territórios nacionais e do acervo de recursos económicos disponíveis – as alianças entre Estados de pequeno e médio tamanho serão a única possibilidade de sobrevivência destes.

Corolário: Primado do Estado imperial sobre os Estados anárquicos.

ANTÍTESE: O nacionalismo manifestar-se-á como uma velharia do museu da História, a apequenar os Estados que nele se enclausurarem.

Corolário: Primado da nação sobre o Estado.

SÍNTESE: Somente as nações capazes de produzir cidadanias transnacionais conduzirão o rumo da História.

Corolário: Primado da cidadania civilizacional sobre as cidadanias nacionais.


K. N.
Também publicado no blogue Crónicas da Peste.

11 comentários:

  1. Gostei bastante. Só falta o adjectivo: lusófono...

    Abraço MIL

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  2. Mais tarde...

    Ando a aproveitar a «bloguice» para estruturar as ideias - as quais, ultimamente estão a gerar «atalhos»...

    Ando a «amassar» o Agostinho, o Gilberto Freyre, o Adriano Moreira, António José de Brito, Matthieu Baumier, Fernando Pessoa, Teixeira de Pascoaes, Eduardo Lourenço, António Telmo, Deepak Lal, António de Spínola e Karl Marx... :)... e mais uns quantos.

    Abraço MIL

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  3. P. S. Antes que venham os patrioteiros moer-me a cabeça: eu adoro o Marx... foi ele que me salvou de ser comunista... :)

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  4. Se não perdermos a esperança, encontramos sempre uma luz...

    Beijinhos. Feliz Natal!

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  5. Exacto, totalmente de acordo. E ofereço-me para ajudar no Marx ;)

    Abraço!

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  6. Um ponto fundamental, a meu ver (espero desenvolver isto): o império opõe-se à indiferenciação, na condição de que se sustente na igualdade.

    PS. Dita ou entendida 'de certa forma', esta afirmação (a minha) pode ser lida como puramente fascista (ou, em rigor, totalitária). É precisamente para que o não seja nem o possa ser que o conceito de 'império' anda necessariamente a par do de 'cidadania imperial'. E esta, que parece a parte mais fácil, não o é.

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  7. POSTURA NO FUTURO

    “Espaço é poder” - Friedrich Ratzel

    O território físico sempre teve grande influência sobre os destinos dos estados… Assim, por exemplo, nações dispondo de espaço compacto – em contraste com as que possuem território alongado ou fragmentado – mantêm fronteiras menores e, assim, ocorrerão menos conflitos com os vizinhos e serão melhores as condições para defesa militar, o desenvolvimento econômico e a unidade interna. Grandes territórios geralmente se traduzem em uma exagerada projeção de poder, porque tais países frequentemente dispõem de mais recursos, população, mobilidade defensiva e melhor liderança.

    A maioria das fronteiras é inerentemente instável e se assemelha “à pele de um órgão em crescimento”. A esse respeito, cita Ratzel: “Uma fronteira real de um Estado é sempre o resultado de uma fase de sua evolução”, sublinhando as palavras “de uma fase”.

    “O estabelecimento de fronteiras… é um ato de vontade individual ou coletiva” (sublinhando “é um ato de vontade”). Everardo Backheuser



    Geopolítica é “uma indicação de soluções políticas condicionadas pelas realidades e necessidades geográficas”. É a aplicação da política no espaço geográfico. Em outro trecho ele escreve: “O território condiciona a vida de um estado e limita suas aspirações… A geografia condiciona, torna difícil, inspira, estimula e finalmente apresenta um desafio. Ela força um grupo humano a reagir às condições geográficas.

    Gen.Meira Mattos.

    Somente a continuidade de um robusto Plano de Desenvolvimento Econômico e Social, executado com vontade política inquebrantável, nos proporcionará meios, anímicos e materiais, para prosseguir, com êxito, na busca das grandes metas estratégicas.
    Idem

    “O estabelecimento de fronteiras… é um ato de vontade individual ou coletiva” (sublinhando “é um ato de vontade”). Everardo Backheuser

    Meira Mattos conclui este tema apresenta “um quociente de Pressão Demográfica” População do Estado A Qp = População do Estado B

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  8. Estas novas teorias: globalização, construtivismo, e transnacionalismo, mas não são do que o ressuscitar dos velhos ideias do iluminismo do sec.XVIII, onde o comercio pasa a ser um factor primordial e que suplanta o pael do estado, tornando-os vazios de tarefas. Nada de novo.

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  9. não percebi a sua ideia, rogério.

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