Pequim, 19 nov (Lusa)
A China manifestou-se nesta quinta-feira satisfeita com os resultados da primeira década de governo chinês em Macau e elogiou o “papel único” do território no desenvolvimento das suas relações com os países de língua portuguesa.
“Desde o seu regresso à Pátria, Macau tem desempenhado um papel único e positivo no desenvolvimento dos laços econômicos entre o continente e os países de língua portuguesa”, disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Qin Gang, respondendo a perguntas da Agência Lusa.
“O governo central chinês continuará a apoiar esse papel”, acrescentou.
Macau passou para a administração chinesa em 20 de dezembro de 1999, segundo a mesma fórmula adotada cerca de um ano e meio antes em Hong Kong, “um país, dois sistemas”, e com igual estatuto, de Região Administrativa Especial.
Aquela fórmula “tem sido plenamente aplicada” em Macau, proporcionando “estabilidade social”, “prosperidade econômica” e “nível de vida avançado”, declarou Gang.
Macau é a sede do Fórum para a Cooperação Econômica entre a China e os países de língua portuguesa, criado em 2003.
Fonte: Timor Lorosae Nação
“Desde o seu regresso à Pátria, Macau tem desempenhado um papel único e positivo no desenvolvimento dos laços econômicos entre o continente e os países de língua portuguesa”, disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Qin Gang, respondendo a perguntas da Agência Lusa.
“O governo central chinês continuará a apoiar esse papel”, acrescentou.
Macau passou para a administração chinesa em 20 de dezembro de 1999, segundo a mesma fórmula adotada cerca de um ano e meio antes em Hong Kong, “um país, dois sistemas”, e com igual estatuto, de Região Administrativa Especial.
Aquela fórmula “tem sido plenamente aplicada” em Macau, proporcionando “estabilidade social”, “prosperidade econômica” e “nível de vida avançado”, declarou Gang.
Macau é a sede do Fórum para a Cooperação Econômica entre a China e os países de língua portuguesa, criado em 2003.
Fonte: Timor Lorosae Nação
A posição da China em relação a Macau tem sido de uma imensa inteligência política, capitalizando de um exíguo território, que de pouca importância seria para a China (mesmo atendendo ao crescimento económico), ao transformá-lo em plataforma de relação cultural, mas também política, entre a China e os países da CPLP.
ResponderEliminarUm belo exemplo, do que deveria ser sempre o destino a dar a «enclaves de permuta de civilizações»...
O Adriano Moreira tem salientado muito isso...
ResponderEliminarE muitas coisas mais, absolutamente cruciais. O que mais me espanta não é a sua sabedoria política e argúcia - essas são corolário da idade -, mas o seu vigor intelectual, a disponibilidade para o debate e o combate.
ResponderEliminarQuando já ninguém da sua geração estiver entre nós, vamos ficar em apuros... a «inteligência portuguesa» está em declínio - basta ver as deficiências da crítica em todos os domínios, da política à literatura, ao cinema, etc. Por cada homem de valor, logo se erguem 100 medíocres que o calam!