Brasil ajudará Moçambique a formar especialistas em etanol
O Brasil deverá formar estudantes moçambicanos no uso de tecnologias de produção de etanol, uma das apostas do governo de Moçambique, que aprovou investimentos estimados em biliões de dólares para o sector.
Uma missão empresarial brasileira está na capital Maputo para analisar as oportunidades de investimento na área dos biocombustíveis, particularmente na produção de álcool a partir da cana-de-açúcar.
Os empresários brasileiros reuniram-se hoje com investidores moçambicanos e da Suazilândia, país vizinho, num evento organizado pelo Centro de Promoção de Investimentos (CPI) de Moçambique.
No final do encontro, uma fonte do CPI disse à Agência Lusa que o chefe da missão empresarial brasileira manifestou interesse em formar estudantes moçambicanos na utilização de tecnologias de produção de etanol, visto que o País é líder mundial na transformação do açúcar em álcool para o uso na área dos biocombustíveis.
O governo brasileiro, explicou o embaixador do país em Maputo, António de Souza e Silva, apoiou a comitiva pois é estratégia do Brasil tornar a produção do etanol em escala mundial, visto que hoje 80% das usinas estão no Brasil e EUA.
"O Brasil produz 270 mil milhões de litros e consome 220, pelo que a oferta brasileira é reduzida, por isso a ideia é criar uma massa crítica sobre o etanol no mundo", disse o embaixador.
Para ele, "a tendência natural" é que os empresários brasileiros invistam na produção de etanol no país africano e que a missão teve como principal objectivo apresentar o trabalho que está sendo realizado no Brasil, desde a produção de cana de açúcar à maquinaria e aos parques de etanol.
Moçambique, acrescentou Silva, já tem quatro grandes fábricas de açúcar e planos para duplicar a produção, pelo que o etanol daria segurança no abastecimento de combustível e poderia exportar parte do produto.
O director do Centro de Promoção de Agricultura de Moçambique, Roberto Albino, assegurou que o executivo de Maputo vai duplicar, num máximo em quatro anos, a produção de açúcar para cerca de meio milhão de toneladas.
Durante a década de 90, Moçambique investiu 16 milhões de dólares na recuperação de campos agrícolas e unidades industriais de Marromeu, Mafambisse, centro, Maragra e Xinavane, sul. Actualmente, Moçambique produz aproximadamente 250 mil toneladas de açucar.
No âmbito da cooperação com Moçambique, o governo brasileiro investiu na construção de uma fábrica de medicamentos antiretrovirais em Maputo, um Centro Florestal na Manhiça, perto de Maputo, e tem empreendimentos de carvão em Moatize, Tete, centro, desenvolvido pela companhia Vale.
Em Nacala, em conjunto com o Japão, estão sendo realizados aportes na agricultura, como a correcção de solos e adaptação de sementes. Fora o programa de bolsas de estudo, que chega a 50 por ano para mestrados e doutorados, lembrou o embaixador.
Tudo isto faz de Moçambique o maior beneficiário do Programa Pró-África, uma iniciativa do governo brasileiro ligada à investigação científica, sendo que 36% do total dos seus projectos são dedicados aos moçambicanos.
Uma missão empresarial brasileira está na capital Maputo para analisar as oportunidades de investimento na área dos biocombustíveis, particularmente na produção de álcool a partir da cana-de-açúcar.
Os empresários brasileiros reuniram-se hoje com investidores moçambicanos e da Suazilândia, país vizinho, num evento organizado pelo Centro de Promoção de Investimentos (CPI) de Moçambique.
No final do encontro, uma fonte do CPI disse à Agência Lusa que o chefe da missão empresarial brasileira manifestou interesse em formar estudantes moçambicanos na utilização de tecnologias de produção de etanol, visto que o País é líder mundial na transformação do açúcar em álcool para o uso na área dos biocombustíveis.
O governo brasileiro, explicou o embaixador do país em Maputo, António de Souza e Silva, apoiou a comitiva pois é estratégia do Brasil tornar a produção do etanol em escala mundial, visto que hoje 80% das usinas estão no Brasil e EUA.
"O Brasil produz 270 mil milhões de litros e consome 220, pelo que a oferta brasileira é reduzida, por isso a ideia é criar uma massa crítica sobre o etanol no mundo", disse o embaixador.
Para ele, "a tendência natural" é que os empresários brasileiros invistam na produção de etanol no país africano e que a missão teve como principal objectivo apresentar o trabalho que está sendo realizado no Brasil, desde a produção de cana de açúcar à maquinaria e aos parques de etanol.
Moçambique, acrescentou Silva, já tem quatro grandes fábricas de açúcar e planos para duplicar a produção, pelo que o etanol daria segurança no abastecimento de combustível e poderia exportar parte do produto.
O director do Centro de Promoção de Agricultura de Moçambique, Roberto Albino, assegurou que o executivo de Maputo vai duplicar, num máximo em quatro anos, a produção de açúcar para cerca de meio milhão de toneladas.
Durante a década de 90, Moçambique investiu 16 milhões de dólares na recuperação de campos agrícolas e unidades industriais de Marromeu, Mafambisse, centro, Maragra e Xinavane, sul. Actualmente, Moçambique produz aproximadamente 250 mil toneladas de açucar.
No âmbito da cooperação com Moçambique, o governo brasileiro investiu na construção de uma fábrica de medicamentos antiretrovirais em Maputo, um Centro Florestal na Manhiça, perto de Maputo, e tem empreendimentos de carvão em Moatize, Tete, centro, desenvolvido pela companhia Vale.
Em Nacala, em conjunto com o Japão, estão sendo realizados aportes na agricultura, como a correcção de solos e adaptação de sementes. Fora o programa de bolsas de estudo, que chega a 50 por ano para mestrados e doutorados, lembrou o embaixador.
Tudo isto faz de Moçambique o maior beneficiário do Programa Pró-África, uma iniciativa do governo brasileiro ligada à investigação científica, sendo que 36% do total dos seus projectos são dedicados aos moçambicanos.
Tenho sérias dúvidas se o etanol será uma boa solução. Em grandes cidades (São Paulo é o melhor exemplo), o cheiro é horrível.
ResponderEliminarÉ claro que, depois nos habituamos, mas ele está lá a alterar tudo o resto.
Depois temos um outro “pequenino” problema: quando se começa a trocar a agricultura para o estômago pela do motor.
Também tenho as maiores dúvidas...
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