sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Dubai-bye

Entre hoje e terça feira próxima, os Mercados - os juízes mais severos do mundo - vão ler a sentença do Dubai. Isto a seguir a o Dubai Fund - o mega-fundo de investimento controlado pelo Estado soberano do Dubai , paraíso dos patos-bravos planetários - ter anunciado não estar em condições de pagar as suas próximas dívidas.

Os pessimistas falam de uma segunda Islândia - um pouco maior, desta vez.

A seguir com atenção pelos que defendem a saída de Portugal do abraço de urso do Euro...

7 comentários:

  1. O Dubai é daqueles casos que dá razão ao Bin Laden...

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  2. a seguir com grande preocupação...
    A bancarrota da Islândia parecerá pequena comparada com a do Dubai e a capacidade de reação do FMI, dos Bancos que emprestarem e dos Governos do globo foi totalmente consumida no auge da recessão de 2008-2009! Algo de muito grave pode estar a surgir aqui, neste pequeno país do Golfo: Um colapso TOTAL do sistema financeiro mundial !

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  3. Bem, colapso talvez não - para já...

    O que se consegue perceber das notícias de hoje parece ser:
    - Os optimistas fazem pressão sobre o Abu Dhabi (outro dos Emirados Árabes Unidos) para socorrer o Dubai, o que parece não entusiasmar os respectivos príncipes;
    - alguns dos Grandes Bancos podem levar (mais) um abanão, e as suas acções estão a descer em bolsa;
    - a 'confiança dos investidores', que é uma espécie de Holy Ghost (Espírito Santo) invertido que é o que sustenta o mundo em que vivemos (E ISTO É O PONTO CENTRAL) pode ter sumido mais uma vez.
    - o tal edifício mais alto do mundo talvez não se chegue a inaugurar...

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  4. De pouca importância... Eis porquê:

    Islândia, população: 316.252.

    Dubai, população: 2.262.000 (dos quais apenas 26% são população Árabe, o resto são imigrantes, só os Indianos são 42% da população).

    Os banqueiros todos do mundo também são de pouca importância (a têm enquanto os Estados o permitirem), serão quantos, 150.000? Se houver uma crise longa e grave, os exércitos nacionais solucionarão o problema...
    O nome político da solução, deixo por vossa conta.

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  5. Klatuu, isto nada tem que ver com população... nem com o Dubai (que já implodiu há um ano, não foi hoje). Quem está em risco são, aparentemente, os bancos ingleses.

    Isto tem que ver uma reacção em cadeia simples - se A não paga a B, B não tem como pagar a C, etc. E tem que ver com o crédito, que tem as suas próprias leis que nenhum general pode mudar. É muito mais difícil hoje a uma empresa em Portugal ter crédito do que era há ano e meio atrás - e a taxa de juro do dinheiro baixou entretanto (e muito!), não subiu...

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  6. Não disse que o factor população tinha que ver com as razões, mas, sim, nenhuma importância nas soluções. Islândia, Dubai, ou o interposto de lavagem de dinheiro e da usura internacional de nome Suíça, se se chegar à fase de contar espingardas, serão «varridos do mapa».

    Não te fiques pela economia: a grande questão é a dimensão dos grupos nacionais, sempre foi, e até economicamente. Os tubarões da alta finança, em todo este pós-II Grande Guerra têm de facto sido industriosos e realizado o seu sonho da economia global... Mas se falharem - e sabem-no bem - todo o seu aparente poder se transformará em bolas de sabão quando os exércitos das nações lhes entrarem «pela casa adentro»...

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  7. Entendo esse ponto - e isso requer um futuro post.

    Abraço!

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